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Fundamentos de

Economia
Instrutor:
Edson Augusto
Economia
Aula 1
üApresentação
üDidática
üProvas - Datas
üSegunda Chamada - Datas
üNúmero de Faltas
üObjetivos do Curso

edsonaugusto2@hotmail . c
om
Fundamentos da Análise Econômica
Objetivos da Economia
üSegundo Adam Smith, autor do livro a Riqueza
das Nações, a economia permite ao legislador
dois objetivos distintos:
 “suprir renda ou produtos em abundância para o povo,
ou melhor ainda, possibilitar que provenham renda ou
proventos por si só”.
 “suprir o Estado com uma renda suficiente para os
serviços públicos”. Assim povo e soberanos
enriqueceriam.

Fundamentos da Análise Econômica
Porque estudar Economia?
 Economia x Outras Disciplinas
 Economia x Indivíduos
 O dia a dia da economia
 Juros
 Renda per capita
 Superávit fiscal
 Crédito x juros
 Emprego x juros
 Câmbio x exportações
 Juros x inflação
Fundamentos da Análise Econômica
Pergunta do dia
 Porque a alta do preço café reduz a demanda
por açúcar?
 Porque o aumento a taxa de juros reduz o
crescimento da economia?


Objeto de Estudo da Ciência Econômica

Em economia tudo se resume a uma


restrição física: a LEI DA ESCASSEZ


 “Produzir o máximo de bens e serviços com os


recursos escassos disponíveis” (Rosseti)
O conceito de Utilidade

Porque os bens e serviços são demandados?


 Cada bem e serviço tem uma utilidade.
Utilidade é a capacidade que um bem tem de
satisfazer necessidades humanas.
 As necessidades humanas são diferentes para cada indivíduo.
 Ex: O que é mais útil para um fazendeiro: uma ferrari ou um trator?
 A carne de charque pode ser uma necessidade para os menos
favorecidos, mas não para os mais abastados.
 Uma casa com piscina pode ser uma necessidade para os mais ricos;
no entanto, para os mais pobres, uma simples casa de alvenaria atende
perfeitamente às suas necessidades de moradia.
A Hierarquia das Necessidades
Humanas

As necessidades humanas variam bastante


em diferentes nações, povos, sociedades e
indivíduos.
 Ex: As necessidades de habitação e segurança são
bem diferentes em uma tribo africana e em um bairro
de Nova York.

Necessidades x Escassez

as necessidades humanas são ILIMITADAS;


os recursos produtivos (fatores de produção)


são ESCASSOS.
 RECURSOS -
 naturais: água, terra, luz solar, madeira, minerais
 humanos: mão-de-obra, educação, treinamento
 Capital físico: prédios, máquinas, sistemas viários
 tecnologia: forma de utilização dos recursos para
produzir bens, da maneira mais eficiente possível.
Definição de Economia


• é a ciência social que estuda o emprego
dos recursos produtivos escassos na
produção de bens e serviços, de modo a
distribuí-los entre as várias pessoas e
grupos da sociedade, com o objetivo de
satisfazer às necessidades humanas.
Problemas Econômicos Básicos

 Se os recursos fossem ilimitados não


haveriam problemas econômicos.
1.O que e quanto produzir
2.Como produzir
3.Para quem produzir
 Esses problemas só existem porque os
recursos são limitados.
Problemas Econômicos
Fundamentais
O que produzir:

 decisão tomada em conjunto pelas unidades


consumidoras (que constituirão a demanda por
bens e serviços) e pelas unidades produtoras.

 quais bens produzir e em que quantidades (consumo ou


investimento, bens privados ou bens públicos, etc.)
Problemas Econômicos
Fundamentais
Para quem produzir:

 a distribuição dos benefícios resultantes da


produção dependerá da quantidade de cada
fator de produção utilizado e da sua
produtividade.

 Ex: para quem produzi-los, refletindo a distribuição de


renda e da produção.
Problemas Econômicos
Fundamentais
Como produzir:

 os produtores deverão adotar a combinação de


fatores de produção que proporcione o menor
custo de produção.

 como produzi-los (energia nuclear ou carvão, quais e


que tipos de máquinas, quem trabalha a terra e quem
ensina, etc.)
Curva de Possibilidades de
Produção

 É uma ferramenta analítica que nos mostra


como a escassez de fatores de produção impõe
um limite à capacidade produtiva da sociedade,
que terá de fazer escolhas entre as alternativas
de produção
 Hipóteses:
 uma certa economia produz apenas dois bens. Então a
FPP é uma tabela ou gráfico que mostra as diferentes
quantidades de dois bens.
 A tecnologia e os insumos (como terra, capital, e
trabalho) são limitados e constantes.
Curva de Possibilidades de
Produção

devido à escassez de recursos a produção


total de um país tem um limite máximo, uma
produção potencial.
 ponto sobre a curva: economia operando a plena
capacidade, utilizando todos os fatores de
produção disponíveis.
 Pleno emprego dos fatores produtivos
 ponto interno à curva: economia operando com
capacidade ociosa ou desemprego.
 Fatores de produção sub-utilizados.
Curva de Possibilidades de
Produção

 ponto externo à curva: ultrapassa a capacidade de produção


potencial.
 Ponto Impossível de ser atingido!
 Para atingir este ponto a Curva tem que se deslocar à direita (níveis
mais elevados de produção).
 Como atingir ?
 aumentando seus recursos humanos (crescimento populacional)
 aumentando seu estoque de capital (investimentos )
 melhoria tecnológica ( equipamento ou maior qualificação da mão-de-
obra)
 Custo de oportunidade: custo da produção alternativa
sacrificada. É a quantidade de um bem que deve ser
sacrificada para o aumento da produção de outro.
Sistemas Econômicos

 Desde que os homens passaram a viver


em grupo, passaram a se confrontar com,
pelo menos, quatro (4) questões básicas:

 Plena utilização dos recursos;


 Escolha do que produzir, como produzir e para quem
produzir
 Distribuição da produção – justiça distributiva
 Organização da vida econômica da sociedade
 Ordenamento institucional
Sistemas Econômicos

 Os sistemas econômicos são constituídos


por três conjuntos de elementos:

 Estoque de fatores de produção;


 Agentes econômicos;
 Complexo de instituições
 A forma como esses três conjuntos de elementos são
administrados definirão o tipo de sistema econômico em
que vivemos.
Sistemas Econômicos
Estoques de Fatores de Produção:

Constituem a base das atividades


econômicas:

 Recursos Naturais;
 Recursos Humanos;
 Capital;
 Tecnologia;
 Empresariedade.
Sistemas Econômicos
Agentes Econômicos

Os estoques de fatores de produção são


mobilizados e combinados entre si pela ação


dos agentes econômicos:

 Famílias;
 Empresas;
 Governo;
Sistemas Econômicos
Agentes Econômicos
As famílias detém a posse e o domínio dos fatores de
produção, colocando-os à disposição dos fatores de
produção.
As empresas, embora variem segundo diversos

aspectos, têm como principal característica comum a


interatividade: nenhuma subsiste isoladamente.
O governo, interagindo com as unidades familiares e
governo
as empresas, destaca-se como agente econômico
produtor de bens e serviços públicos, além de ser um
centro de geração, execução e julgamento de regras
para a sociedade como um todo

Sistemas Econômicos
Interação entre Agentes Econômicos
Sistemas Econômicos
Ordenamento Institucional
Os graus com que os agentes do processo
econômico se relacionam dependem do
ordenamento institucional praticado. Três
formas são possíveis:

 Economia de Mercado ou Capitalista


 Economia de Comando Central ou Socialista
 Economia Mista
Sistemas Econômicos

Sistemas econômicos é o ramo da economia que estuda os métodos e instituições


pelas quais sociedades determinam a propriedade, direção e alocação dos


recursos econômicos e as suas respectivas trajetórias de desenvolvimento
econômico.

 Sistema Capitalista
 Sistema Socialista
 Sistema de Economia Mista

Nos sistemas socialistas e nos sistemas capitalistas ocorre a maior parte da


produção, respectivamente em empresas estatais e privadas.


Entre esses extremos estão as economias mistas.



Capitalismo
Principais Características
Propriedade privada dos meios de produção
Trabalho assalariado

Livre iniciativa

Liberalismo

 situação na qual a interferência do governo nos assuntos


econômicos é mínima
 Após a crise de 1929, o Estado passa a interferir nas atividades
econômicas em muitos países, surgindo o Neoliberalismo.
 Por exemplo, nos Estados Unidos o presidente Franklin Roosevelt
implementa, em 1933, o New Deal (novo acordo), um programa
econômico e social que introduz o subsídio ao desemprego, ajuda aos
carentes, projetos de obras públicas, etc.
Capitalismo
As 4 fases do capitalismo
Pré-capitalismo - Período da economia mercantil, em que a produção se destina a trocas e

não apenas a uso imediato.


 Não se generalizou o trabalho assalariado; trabalhadores independentes que vendiam o produto de seu
trabalho, mas não seu trabalho. Os artesãos eram donos de suas oficinas, ferramentas e matéria-prima.

Capitalismo Comercial - Apesar de predominar o produtor independente (artesão), generaliza-


se o trabalho assalariado.
 A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos
produtores. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem produzia.
Capitalismo Industrial - O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos,

separando claramente os possuidores de meios de produção e o exército de trabalhadores.


Capitalismo financeiro - Fase atual. O sistema bancário e grandes corporações financeiras


tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades.

 O CAPITALISMO TEVE INFLUÊNCIA DIRETA NA EVOLUÇÃO DA MOEDA.


Socialismo
Principais Características
 Propriedade estatal dos meios de produção
 Trabalho coletivo ou socializado
 Iniciativas planejadas pelo Estado
 Conforme Singer (2002, p.174) a promessa do Socialismo é instaurar uma
sociedade superior ao Capitalismo em três aspectos:

 A economia não estaria sujeita a crises, a desempregos, porque ela seria


planejada, havendo um controle por parte da coletividade sobre o processo social
de produção e distribuição. Portanto, o indivíduo não seria mais dominado pelas
forças imprevisíveis do mercado;
 A instauração da igualdade: a sociedade capitalista seria a última sociedade de
classes, cuja evolução simplificaria a estruturação social, tornando a população
mais homogêna;
 O Socialismo proporcionaria a todos os membros da sociedade um grau superior
de bem-estar material e de liberdade.
Socialismo
Principais Características

Na concepção Marxista, extraída do livro Manifesto do Partido


Comunista (1987, p.75) entende-se:

 Por burguesia entende-se a classe dos capitalistas modernos,


proprietários de meios de produção social, que empregam o
trabalho assalariado.

 Por proletariado, a classe dos trabalhadores assalariados


modernos que, não tendo meios próprios de produção, são
obrigados a vender sua força de trabalho para sobreviverem.
Socialismo x Capitalismo
Principais diferenças

Atualmente a maioria dos países adota o capitalismo. A globalização e a


Era da Informação vem tornando sistema Capitalista mais dinâmico e em


constante modificação.

 O Capitalismo apresenta algumas vantagens:


 Baixa taxa de analfabetismo;
 Elevada renda per capita;
 Elevado nível alimentar;
 Dominação econômica;
 Controle da ciência e da tecnologia, etc.
Socialismo x Capitalismo
Principais diferenças
Atualmente a maioria dos países adota o capitalismo. A globalização e a Era da Informação

vem tornando o sistema Capitalista mais dinâmico e em constante modificação.


 O Capitalismo apresenta algumas vantagens:


 Baixa taxa de analfabetismo;
 Elevada renda per capita;
 Elevado nível alimentar;
 Dominação econômica;
 Controle da ciência e da tecnologia, etc.

 os dados expostos mostram que os países capitalistas desenvolvidos ou de Primeiro mundo apresentam uma
expectativa de vida excelente, enquanto que nos países subdesenvolvidos, as situações vão se agravando pelo
fato de haver pouca acessibilidade às condições básicas.

 Com o neoliberalismo vêm crescendo a desigualdade e a exclusão social.


Socialismo x Capitalismo
Principais diferenças
O Socialismo continua sendo adotado em alguns países, como é o caso de

Cuba.
 Na prática, Cuba tornou-se um país fechado, o povo não tem direito à democracia e
também não proporciona uma qualidade de vida digna aos cidadãos, como era de
se esperar.
 Mas possui sistema de saúde e educação de alto nível
 No entanto, as liberdades individuais não são respeitadas

 Assim como na URSS e na China comunistas, quem mais se beneficiou dos


governos socialistas e comunistas foi o próprio governo e sua cúpula.

 Nas sociedades subdesenvolvidas, nas quais as injustiças sociais fazem despertar


fortes sentimentos de indignação social, alguns procuram no socialismo um meio
de resolução – e não apenas para a explicação científica e dos problemas sociais.
Socialismo x Capitalismo
Os países Socialistas, 1980
Socialismo x Capitalismo
As Economias mistas
• Sociológos e economistas acreditam que o insucesso do socialismo
levou alguns países a adotar uma política mediana entre o capitalismo
e o socialismo.

• Países antes socialistas, carentes de desenvolvimento social e


tecnológico, adotaram políticas tipicamente capitalistas;

• Países antes capitalistas, atacados gravemente por crises cíclicas do
capitalismo, adotaram políticas tipicamente socialistas.

• Alguns autores acreditam que URSS e China tornaram-se economias


capitalistas, sendo reconhecida por muitos estados (inclusive o Brasil)
como uma economia de mercado - portanto, capitalista.

As Economias Mistas
Principais Características

• Restrições seletivas à atividade econômica


• Coexistência de empresas privadas e
estatais
• O interesse social está acima do interesse
do capital
• Políticas públicas planejadas com atuaçao
conjugada do mercado.
• Os mercados agem sob o poder regulatório
do poder público.
As Economias Mistas
Principais Características
Ao contrário das outras economias
capitalistas, principalmente as ocidentais -
que utilizam o livre mercado com pouca
intervenção do Estado na Economia, os
países de economia mista possuem:
 política de forte intervenção na economia e grandes
restrições ao capital estrangeiro;
 parte da economia é planificada, gerando uma espécie
de "capitalismo de Estado".
 Lucros e saldos comerciais passam a ser objetivos para
países e empresas.
Introdução a Teoria Monetária
Introdução à Teoria Monetária
Funções da Moeda
 MEIO OU INSTRUMENTO DE TROCA
 A moeda é o meio de troca aceito por todos.
 Sem a moeda todas as trocas seriam diretas:
 Um criador de galinhas que desejasse comprar roupas deveria
procurar um alfaiate para fechar negócio;
 Deveria ocorrer dupla coincidência de desejos e em seguida
seria necessário resolver questões de quantidade e
divisibilidade;
 Quanto de roupa seria necessário para comprar uma galinha e
vice-versa.
Introdução à Teoria Monetária
Funções da Moeda

 UNIDADE DE CONTA
 Compara o valor de diversas mercadorias, tornando
possível saber quanto valem diversos bens, isolada ou
conjuntamente.
 1 casa + 1 carro + 1 terreno
Introdução à Teoria Monetária
Funções da Moeda

 RESERVA DE VALOR
 Representa um direito que seu possuidor tem sobre as
mercadorias.
 A moeda não precisa ser gasta imediatamente,
podendo ser guardada para uso posterior
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda

ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA


 PRÉ-ECONOMIA MONETÁRIA OU ESCAMBO


 Existência de poucas moedas
 Trocas diretas
 Sem mercados – produção de subsistência
 Necessidade de dupla coincidência de desejos
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda

ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA


 MOEDA MERCADORIA
 Trocas Indiretas
 Progressivamente, uma mercadoria de interesse geral passou
a ser empregada como medida de valor das demais e tornou-
se o padrão de troca.
 Produtor troca seu produto por moeda mercadoria e efetua
compra do que deseja
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda

ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA


 Assim, em diferentes épocas, centenas de objetos circularam


como moeda ou meio de troca: couro, conchas, sal, gado,
pedras preciosas etc.
 VANTAGEM
 Há ganho de eficiência , pois troca-se com o mercado, sem
necessidade de haver dupla coincidência de desejos.

Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
 ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
 Ao converter-se no primeiro grande meio de pagamento, por ser uma
mercadoria facilmente trocável, o gado bovino afastou as várias
outras que funcionavam como moeda.
 Sua importância como instrumento de troca e de reserva transparece
em termos usados atualmente, como “pecúnia” e “pecúlio”, derivados
do latim pecus, “rebanho”, “gado”, e cujas origens remontam ao grego
pékos.
 Devido ao volume, à dificuldade de transporte e ao fato de ser
perecível, entre outras desvantagens, o gado bovino cedeu lugar aos
metais como ferro, cobre, alumínio e, mais tarde, aos metais
preciosos, como a prata e o ouro.
 Além do grande valor e da inalterabilidade, os metais apresentavam
maior facilidade de manejo.
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA

 MOEDA SIMBÓLICA
 Dificuldades de avaliar e pesar o metal levam ao
surgimento da moeda cunhada.
 Reis garantiam o valor do metal e impõem o uso,
passando a ser obrigatório e legal.
 Início da monetização de quase todas as relações e
transações comerciais.
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda

ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA



Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda

ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA



Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
 ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
 As moedas, ou unidades monetárias, equivaliam às unidades de peso.
 Na Inglaterra, por exemplo, a unidade monetária chamou-se libra
esterlina, que correspondia a uma libra de prata.
 Verificou-se posteriormente que para servir de meio de circulação a
moeda não precisava ter necessariamente um valor intrínseco.
 Assim, os governos diminuíram o peso das moedas, mas conservaram
seu preço e poder aquisitivo. As moedas tornaram-se, então, símbolos
de valor ou símbolos monetários.


Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
 MOEDA ESCRITURAL
 Surgimento dos Bancos
 Nesse processo surgiram os certificados bancários.
 Inicialmente, o valor nominal dessa moeda em papel era garantido pelo ouro
depositado no banco emissor.
 Os bancos emitiam recibos ou notas cujo montante representava exatamente o
valor dos depósitos em moeda metálica, e o portador dessas notas sabia que a
qualquer momento poderia converter o papel em ouro ou moeda metálica no
banco emissor.


Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
 ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
 MOEDA ESCRITURAL

 Aos primeiros certificados, de caráter nominativo, e que só podiam ser transmitidos por
endosso, seguiram-se os certificados ao portador.
 Do papel conversível em metal passou-se à moeda fiduciária, o papel-moeda, cujo poder
liberatório se funda em sua aceitação geral e na disposição legal que lhe dá curso
forçado.
 No regime de papel-moeda inconversível, a moeda que circula -- por exemplo, libra,
dólar, franco ou real -- não tem relação direta com qualquer valor de metal ou outra
mercadoria.


Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA


Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
 ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
 MOEDA SOFISTICADA

 Registros eletrônicos
 Cartões de Crédito
 Formação dos Agregados Monetários


Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda

 A política monetária pode ser definida como sendo o controle, pelas


autoridades monetárias, da oferta da moeda e da taxa de juros de
curtíssimo prazo que garantam a liquidez ideal de cada momento
econômico.

 AUTORIDADES MONETÁRIAS:
 Conselho Monetário Nacional – CMN
 Banco Central – BC


Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários

 OBJETIVO
 impedir variações generalizadas dos preços (inflação) capazes
de perturbar o processo de crescimento sustentado da economia.


Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários

 BANCO CENTRAL DO BRASIL


 É o executor da política monetária;
 através da taxa de juros de referência estabelece a base de todas as demais operações que
envolvam taxas de juros nas atividades econômicas;

 Através do controle da oferta de moeda.



Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários

 CONTROLE DA OFERTA DE MOEDA


 O Banco Central controla a oferta de moeda na economia através da Contabilização dos
Agregados Monetários.
 São eles:
 M0 – moeda de liquidez imediata
 M1 – moeda de liquidez restrita
 M2 – quase moeda
 M3 - quase moeda


Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários

 M0
 O M0 compreende o dinheiro que tem liquidez total, é aceito livremente por
todos e não gera rendimentos por si só.
 Compreende:
 Papel moeda em poder do público


Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários

 M1
 Assim como M0 compreende o dinheiro que tem liquidez total, é aceito livremente
por todos e não gera rendimentos por si só.
 Compreende:
 Depósitos à vista em conta corrente nos bancos comerciais, públicos e privados, aí incluídos o
Banco do Brasil e a carteira comercial da Caixa Econômica.


Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
 M2, M3 E M4
 São os ativos financeiros não-monetários, constituídos por diferentes tipos de títulos
e aplicações que rendem juros aos aplicadores
 Dão sustentação às operações que se realizam nos mercados de crédito e nos mercados de
capitais.
 Em 09/2001, dentro do conceito de padronização internacional, foram introduzidas pelo BC
alterações conceituais de forma a definir os meios de pagamento ampliados (denominados de
M2, M3 e M4) a partir do sistema emissor de títulos e afins.


Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários

 M2
 é o conceito de moeda que, além do M1, inclui:
 os depósitos especiais remunerados;
 os depósitos em poupança;

Títulos privados


Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários

 M3
 O M3 é o conceito de moeda que, além do M2, inclui as cotas dos fundos
de renda fixa e as operações compromissadas com títulos federais.
 Cotas de Fundo de Renda Fixa;
 Títulos Públicos.


Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários

 M4
 O M4 é o conceito que, além de abranger o M3 e, portanto, inclui o sistema
emissor representado pelos governos no que corresponde aos títulos
públicos federais (registrados no Selic) e aos títulos públicos estaduais e
municipais, em poder do setor não-financeiro.

 Títulos Públicos Federais, Estaduais e Municipais.



Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários

 O BC divulga, periodicamente, em seu sítio


eletrônico, quadros demonstrando os saldos e as
variações mensais da base monetária e dos
meios de pagamento.


Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários

 ATIVOS FINANCEIROS -
ATIVO
PAPEL MOEDA EM PODER DO PÚ
M0=
DEPÓSITOS À VISTA NO SISTEM
M1=
Introdução à Teoria Monetária
OS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

 Fazem a intermediação de oferta de moeda entre o Banco Central


e o público. São:

 Intermediários Bancários;
 Intermediários Não Bancários;
 Banco Central


Introdução à Teoria Monetária
OS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
INTERMEDIÁRIOS BANCÁRIOS – criam moeda
 PRINCIPAIS FUNÇÕES:
 Intermediação Financeira: deslocar recursos de unidades superavitárias para unidades
deficitárias;
 Transmutação de ativos: transforma ativos de baixa liquidez em ativos de alta liquidez;
 Câmara de compensação: intermediar troca de moeda e cheques entre as diversas
instituições.

 Representam canais ou meios para execução da política monetária.


Introdução à Teoria Monetária
OS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

 INTERMEDIÁRIOS BANCÁRIOS
 Bancos Comerciais Privados
 Bancos Públicos – BB e CEF
 Bancos Estaduais


Introdução à Teoria Monetária
OS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

 INTERMEDIÁRIOS NÃO-BANCÁRIOS
 Bancos de Investimento;
 Financeiras;
 Sociedades de Crédito Imobiliário;
 Sociedades de Arrendamento Mercantil – Leasing;
 Corretoras de Valores.


Introdução à Teoria Monetária
OS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS

 O BANCO CENTRAL DO BRASIL


 FUNÇÕES:
 É o banco dos bancos;
 Recebe e efetua depósitos entre bancos;
 Taxa de redesconto;
 Zela pela estabilidade do sistema bancário.
 É o Banco do Governo;
 Emite títulos públicos
 Agente financeiro do Governo;
 É o executor da política monetária.
 Controla a oferta de moeda


Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária

 Refere-se aos processos de oferta de moeda, aos


instrumentos utilizados e aos mecanismos de
transmissão de seus efeitos.
 A oferta de moeda é realizada:
 pelas autoridades monetárias – através da emissão de notas e
moedas metálicas.
 Pelos bancos comerciais – através da criação e destruição de
moeda


Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária

 DEFINIÇÕES IMPORTANTES
 Meios de pagamento: soma da moeda e poder do
público (moeda manual) e dos depósitos à vista nos
bancos comerciais, ou seja, M1.
 De modo mais claro, são os agregados monetários de liquidez
imediata que não rendem juros.
 Multiplicador Bancário: capacidade que os bancos têm
de criar moeda através da transmutação de ativos.


Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária

Criação de moeda: quando ocorre aumento de M1.


Destruição de moeda: quando ocorre redução de M1.


Exemplos:
 Um indivíduo efetua depósito à vista no banco. Não há destruição nem
criação de moeda, apenas transferência entre moeda manual e escritural.
 Um indivíduo faz um investimento em renda fixa: há destruição de moeda.
 Um indivíduo fax um resgate de um investimento: há criação de moeda.
Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária

 Conclusão:
 A oferta de moeda pode variar em função:
 1) do BACEN, que tem o monopólio das emissões de moeda;
 2) pelos bancos comerciais, por meio dos depósitos à vista.


Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária
 Existem 3 instrumentos de Política Monetária mais
usados:

 RESERVAS OBRIGATÓRIAS
 OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO
 POLÍTICA DE REDESCONTO

Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária
 RESERVAS OBRIGATÓRIAS
 Os bancos centrais forçam os bancos comerciais a
guardar uma parte dos depósitos à vista recebidos
diariamente.
 Isso afeta a capacidade dos bancos criarem
moeda através da transmutação de ativos.
 Quanto maior a taxa de reserva, menor a
capacidade dos bancos criarem moeda. Assim,
o multiplicador bancário é inversamente
proporcional à taxa de reserva.
1. No Brasil, a taxa de reserva é de 70% dos depósitos
à vista;
2. Nos Estados Unidos a taxa de reserva é de 2%.
3. Na Inglaterra é de 4%.

Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária
 OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO (OPEN
MARKET)

 Operação que consiste na compra ou venda, por parte do


BACEN, de títulos governamentais no mercado de capitais.
 No caso da compra, quando os indivíduos vendem títulos
públicos, eles recebem cheques que são depositados em
conta corrente. Esses depósitos representam criação de
moeda.
 A venda de títulos, por sua vez, representa destruição de
moeda.

Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária
OPERAÇÕES DE REDESCONTO

 Ocorre quando o BACEN empresta recursos aos bancos


comerciais através de empréstimos diretos ou por meio da
recompra de títulos públicos.
 Ao oferecer recursos aos intermediários bancários com taxas
abaixo às praticados ao consumidor, incentiva os bancos a
concederem mais empréstimos. Isso representa criação de
moeda.
 É uma das políticas mais adotadas.
 Uma política restritiva seria aumentar as taxas de redesconto.

Introdução à Teoria Monetária
Teoria Quantitativa da Moeda
A Teoria Quantitativa da Moeda tenta explicar por quais
razões as pessoas demandam por moeda.

 Motivo Transacional:(Clássico), para meio de pagamento


direto, exemplo:contas a pagar, consumos de bens e serviços
anteriormente planejados.

 Motivo Precaucional:(Clássico), para meio de pagamento


referente a algum imprevisto de escassez.

 Motivo Especulativo:(Keynes), Keynes aceitas os dois motivos


classicos e acrescenta o motivo especulativo, que se traduz pela
demanda por moeda a fim especulativo.
Introdução à Teoria Monetária
Teoria Quantitativa da Moeda
 Velocidade de Circulação da Moeda (ou Velocidade-
renda da moeda)
 É o número de vezes que o estoque de moeda passa de mãos
em mãos, gerando produção e renda.

 V= PIB nominal / saldo meios de pagamento (M1)


 Exemplo: V= $ 2.000.000,00 / $ 500.000


 V=4, ou seja, o estoque de moeda girou 4 vezes, criando $
2.000.000,00 de renda e produto.
Evolução do pensamento
econômico
Evolução do Pensamento
Econômico

 Os séculos XVII e XVIII foram muito promissores para


as ciências econômicas.

 Foi neste período que começaram a surgir os grandes


pensadores e estudiosos que viriam a formular teorias
que tentavam explicar a realidade econômica da época
partindo da observação da realidade que vivenciavam.

 Sob a denominação de Economia Política encontram-


se diversas, e não raras, incompatíveis abordagens a
questões econômicas que estiveram envolvidas em
acaloradas controvérsias nesse período.
Evolução do Pensamento
Econômico
Contexto Histórico
 As principais escolas econômicas foram:
 Escola Fisiocrática
 François Quesnay
 Turgot

 Escola Clássica
 Adam Smith
 David Ricardo

 Escola Marxista
 Karl Marx

Evolução do Pensamento
Econômico

 As principais escolas econômicas foram:


 Escola Marginalista
 Carl Menger
 Leon Walras
 William Jevons

 Escola Neo-clássica
 Alfred Marshall

 Escola Keynesiana
 John Maynard Keynes

Evolução do Pensamento
Econômico

O pensamento econômico na Antiguidade remonta às


civilizações Mesopotâmicas, Grega, Romana, Indiana,
Chinesa, Persa e Àrabe.

No entanto, os mercantilistas e fisiocratas foram os que


mais influenciaram diretamente o desenvolvimento
subsequente da Economia.

Ambos os grupos estavam associados com a ascensão


do nacionalismo econômico e do capitalismo moderno
na Europa.
Evolução do Pensamento
Econômico
Contexto Histórico
Aristóteles, em seu livro Oeconomy, afirmava que a
economia era a arte de administrar o lar pelo chefe de
família com o objetivo provê-la do que ela necessita
para o seu bem-estar.

Em 1776, James Stuart, conceitua a economia como “a


arte ou ciência de administrar o Estado pelo soberano
de tal forma que os seus súditos possam prover-se a si
próprios de tudo que lhes é indispensável para a vida
na sociedade”.
Evolução do Pensamento
Econômico
Contexto Histórico

 FEUDALISMO
 O feudalismo foi um modo de organização social e político
baseado na relação servil.
 Tem suas origens na decadência do Império Romano.
 Predominou na Europa durante a Idade Média.
Evolução do Pensamento
Econômico
Contexto Histórico
MERCANTILISMO
 O mercantilismo foi uma doutrina econômica que floresceu nos
séculos XVI ao XVIII através de uma prolífica literatura de
panfletos, escrita por mercantes e estadistas.

 Defendiam a idéia de que a riqueza de uma nação dependia da


sua capacidade de acumular ouro e prata.

 As Nações que não tinham acesso às minas poderiam obter


ouro e prata através do comércio internacional apenas se
vendessem bens ao exterior e restringissem as importações que
não fossem de ouro e prata.
Evolução do Pensamento
Econômico
Contexto Histórico
MERCANTILISMO
 Para acumular metais preciosos, a regra geral era obter uma
balança comercial favorável, ou seja, exportar mais que importar.
 A diferença entre o volume de exportação e o de importação
refletiria num fluxo positivo de metais preciosos para dentro do
país.

 Sugeriam a intervenção estatal para impor tarifas protecionistas


à importação de produtos manufaturados e a proibição de
manufaturas nas colônias.

 Era a época das grandes descobertas marítimas, da busca por


metais preciosos.
Evolução do Pensamento
Econômico
Contexto Histórico
MERCANTILISMO
 João Calvino (1509-1564)
 Propagou as idéias Luteranas protestantistas
 Contrariou a Igreja Católica
 Suas idéias sugeriam:
 Individualismo, baseadas na Reforma Calvinista
 Trabalho e sucesso pessoal levavam à riqueza material
 “Enriquecer não é um pecado”
 Verdadeiro pecado era a ociosidade
 A busca da riqueza, motivada pelo egoísmo, gera novos
empregos e aumenta a arrecadação.


Evolução do Pensamento
Econômico

R e in a d o d e L u is X V

1 7 0 0 - I n í c i o S é c . X V I I I - In í c i o d a R e v o l u ç ã o I n d u s t ri a l

1 6 9 4 -1 7 7 4 1 7 2 3 -1 7 9 0 1 7 6 6 -1 8 8 4 1 7 7 2 -1 8 2 3 1 8 1 8 - 1 8 8 3 1 8 8 3 -1 9 4 6
F r a n ç o i s Q u e s n aA yd a m S m i t Th h o m a s M a l thDuasv i d R i c a r dKoa r l M a rx J o n h M a y n a rd K e y n e s
Evolução do Pensamento
Econômico
Contexto Histórico
 François Quesnay (1694- 1774)
 Obra: “O quadro econômico: Análise das
variações do rendimento de uma Nação”.

 Foi a primeira escola econômica de caráter científico


 Teoria:
 → Os fenômenos econômicos fluem livremente,
seguindo leis naturais.


Fisiocracia
Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
 As idéias dos fisiocratas se desenvolvem como críticas
ao sistema de políticas econômicas mercantilistas.
 Segundo os fisiocratas:

1.A riqueza de uma Nação não consiste em possuir


metais preciosos, mas sim em objetos úteis, que
satisfazem necessidades humanas, sejam elas
básicas ou supérfluas.
2.A fonte da riqueza não está no comércio internacional,
mas sim na agricultura.


Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia

 Os fisiocratas dividem a sociedade em três classes


sociais:
 A CLASSE PRODUTIVA: Formada pelos agricultores

 A CLASSE DOS PROPRIETÁRIOS DE TERRAS


 A CLASSE ESTÉRIL: formada pelos comerciantes,


empresários da indústria e autônomos.


Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
 Segundo os fisiocratas, a única atividade que gera riqueza é a
agricultura. As outras são meras conseqüências das atividades
agrícolas.
 Segundo Quesnay ( influenciado pelas idéias de Cantillon), “a riqueza de
um país está originalmente na natureza, porém numa forma
inadequada para uso”.
 Faz-se necessário que o homem a transforme em objetos para o
consumo. Esse é o papel do trabalho humano.
 Finalmente, riqueza nada mais é do que o acúmulo de objetos úteis.


Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
 Assim:
 RIQUEZA está originalmente na natureza, porém, numa forma
inadequada para uso por parte do homem.

 TRABALHO HUMANO é a transformação da riqueza de um


país pelo ser humano com o objetivo de produzir um bem
final útil ao homem.

 RIQUEZA é o acúmulo de objetos úteis.


 Para os fisiocratas, a moeda é apenas um meio de troca.
 Apenas a terra tem reserva de valor;


Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
 Os fisiocratas preocupavam-se, notadamente, com o
preço dos produtos agrícolas, que determinariam
os rendimentos dos produtores e dos proprietários.
 Daí a atenção conferida à liberdade comercial e à
organização do sistema tributário.
 O livre comércio sustentaria os preços.
 Os tributos adequados seriam aqueles que não
deprimissem a renda dos produtores e, em
conseqüência, sua capacidade de efetuar
adiantamentos.


Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
 Para finalizar, toda a análise fisiocrática está na
afirmativa de que apenas a agricultura gera
riqueza a uma Nação.
 Assim, quanto maior o nível de atividade agrícola,
maior será o nível do produto, pois é a
agricultura que permite ampliar a produção
industrial com o seu excedente.
 Em função disso, a agricultura é o setor a ser
incentivado.


Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
 Com a Lei Natural regulando a ordem econômica, os
homens precisavam adotar algumas medidas para
proporcionar o crescimento das atividades econômicas:

 Não intervenção do Estado na Economia, pois, o Estado, ao


agir, inibe a Lei Natural, criando obstáculos à circulação de
bens e pessoas;
 Eliminar barreiras ao livre comércio;
 Promoção das exportações e importações;
 Combate aos oligopólios (poucos vendedores)
 Política do laissez-faire, laisser-passer (deixai fazer, deixai
passar).


Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica
 O pensamento clássico dominou a Ciência
Econômica por mais de século.
 Os pontos centrais da Economia Clássica eram:
 Ampla liberdade de ação para empresas e indivíduos;
 Fortes limitações às ações do Governo;
 Livre comércio;
 Livre mobilidade de capital.


A escola Clássica
Adam Smith
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Adam Smith

Adam Smith nasceu em Kirkcald, Escócia,


em 1723.
 É considerado o pai da economia moderna.
 Suas teorias econômicas só foram conhecidas após
sua morte.
 Enquanto vivo, foi reconhecido apenas como um
grande filósofo, especialmente em função do
seu livro; Teoria dos sentimentos morais.
 Naquela época, o conhecimento humano estava
limitado à Filosofia. Essa dividia-se em:
 Filosofia Natural: ciências exatas e biológicas
 Filosofia Moral: Ciências Humanas, que
compreendia Teologia, Ética, Jurispridência e
Receitas Públicas.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Adam Smith
 Em 1764, Adam Smith , então professor de Filosofia Moral
em Glasgow, entrou em contato com os fisiocratas
durante uma viagem à França.
 A publicação da obra A Riqueza das Nações de Adam
Smith, em 1776, tem sido descrita como o "efetivo
nascimento da economia como uma disciplina
separada.“
 Com essa obra, Smith estabeleceu as bases científicas da
economia moderna
 Suas teorias referem-se a uma drástica reformulação
conceitual e argumentativa das idéias fisiocratas.

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Adam Smith
 Segundo Smith, a fonte da riqueza é o trabalho produtivo;
 Pregava um sistema de liberdade natural, no qual todos seriam livres
par perseguir e alcançar seus próprios interesses.
 Assim, os esforços individuais trariam benefícios máximos,
resultando em mais riqueza para o indivíduo e para a sociedade.
 A riqueza pode ser gerada fora da agricultura;
 Uma sociedade é tão mais rica quanto mais ela estiver provida de
objetos úteis, fabricados pelo trabalho humano
 Assim, a fonte da riqueza está no trabalho humano produtivo e não
na agricultura, como afirmavam os fisiocratas.
 Era o auto-interesse no crescimento pessoal a forma mais rápida de
uma Nação alcançar progresso e crescimento.

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Adam Smith

 O maior obstáculo ao progresso econômico era o


governo.
 No sistema de liberdade natural, só cabiam ao Estado
três funções:
 Estabelecimento e manutenção da justiça;
 A defesa nacional
 Construção de obras públicas de interesse coletivo
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Adam Smith
 Principais contribuições de Smith
 O livro “A Riqueza das Nações” mostrou que:
 O individualismo resulta em ordem, não em caos;
 A competição egoísta aciona as forças de mercado que
conduzem ao crescimento da riqueza
 A aspiração por prosperidade, aliada à tendência
natural de comercializar, levava à especialização, ao
investimento de capital e ao crescimento estável;
 A economia livre serve ao indivíduo;
 Resolveu o dilema moral da época, mostrando que não
havia conflito entre benefícios individuais e
coletivos;

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Adam Smith
 Principais contribuições de Smith
 Fundou uma escola do pensamento econômico
baseada:
 Na liberdade de ação para empresas e indivíduos;
 Em fortes limitações às ações do Governo;
 No livre comércio;
 Na livre mobilidade do capital.
 Nos incentivos ao progresso técnico
 No acúmulo do capital
 As sugestões acima formaram as bases do sistema
capitalista de produção.
 A partir das publicações de Smith, a economia mundial não
seria mais a mesma.

A escola Clássica
David Ricardo
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo
 Londres (1772-1823)
 Filho de judeus, seu pai era operador de bolsa de
valores.
 Com 21 anos, casou-se com uma jovem quacre
 Em função disso, rompeu relações com seu pai.
 Financiado por seus amigos, virou operador de
câmbio e tornou-se um dos maiores
especuladores da época.
 Já era rico com 26 anos.
 Em 1814 retirou-se para uma fazenda no interioir e
escreveu seus livros.

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo
 Contexto Histórico
 Guerras Napoleônicas
 Provocou aumento dos preços dos alimentos;
 Aumento do custo de vida
 Aumento dos salários industriais
 Redução da taxa de lucro nas indústrias
 Redução dos investimentos
 Aumento do desemprego
 Redução do produto (PIB)

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo
 David Ricardo acreditava que a redução do Pib
estava intrinsecamente ligado ao aumento
da pobreza.
 E esse problema foi originado na agricultura, com o
aumento do preço dos produtos.
 Os empresários da Indústria começaram a
questionar que os agricultores vinham tendo
elevados lucros em função do alto preço dos
alimentos.
 Por outro lado, a indústria via seu lucro reduzir cada vez
mais.

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo
 LEI DOS CEREAIS
 EM 1815, com o fim das Guerras Napoleônicas, a
sociedade passou a discutir se a Inglaterra devia
manter a economia baseada na agricultura ou se
aprofundava a industrialização.

 Agricultores queriam ampliar a Lei dos Cereais


 Empresários da Indústria queriam revogá-la.

 DAVID RICRADO se posicionou a favor da Indústria,


achando que o alto preço do trigo traria benefícios
apenas para os proprietários de terras
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo
 LEI DOS CEREAIS
 Ricardo ainda apontou que o alto preços dos
alimentos encareceria os produtos
manufaturados.
 Como a Inglaterra tinha que vender para outros países,
custos maiores na indústria levariam a uma redução
das exportações e do nível de produção das
manufaturas.
 Ricardo acreditava que a redução dos lucros das
indústrias reduziria o crescimento da Nação.

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo
 TEORIA DO CRESCIMENTO ECONÔMICO
 Ricardo acreditava que a renda paga aos proprietários
de terras representava apenas uma pequena parte
do produto;
 Os lucros sim que representavam uma maior parte;
 Os lucros, revertidos em desenvolvimento industrial,
ocasionariam uma maior demanda por trabalho.
 Para atingir o máximo de crescimento possível, a economia
deveria:
 Ser livre de todas as restrições que pudessem reduzir a
capacidade de maximização dos lucros.
 Ter mínima intervenção do Estado.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo

 TEORIA DO CRESCIMENTO ECONÔMICO


 Certa ou errada, essa teoria era favorávl aos
futuros dirigentes da ordem social – os
industriais – assegurando a esses uma vida
longa.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo
 TEORIA DA RENDA DA TERRA
 Para Ricardo a renda da terra surge do aumento
populacional, cuja expansão exige um aumento
na produção de alimentos.

 Ainda, o preço dos produtos originários da terra não


deixaria de subir, pois a pressão demográfica
causada pelo aumento populacional força o
cultivo de terras cada vez menos férteis,
incorporando cada vez mais trabalho e capital.

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo
 TEORIA DA RENDA DA TERRA
 Sob esta ótica os únicos beneficiados seriam os
proprietários de terras, uma vez que tanto os
lucros quanto os salários diminuiriam
progressivamente.
 Com a ocorrência deste fato, o trabalhador ficaria
duplamente prejudicado, pois além de conviver com a
alta dos preços dos produtos agrícolas, também
sofreria com a baixa dos salários.
 Segundo Ricardo, "(...) os salários, enquanto forem
regulados pela lei da oferta e da procura, tendem a
baixar,pois o número de trabalhadores continuará a
crescer um pouco mais rapidamente do que a procura
da mão-de-obra".
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo
 Principais Contribuições de David Ricardo
 Desenvolveu modelo de crescimento econõmico
baseado na;
 Liberdade econômica;
 Busca do lucro máximo;
 Os lucros são a fonte do capital e origem dos
invetimentos produtivos;
 A competição incentivava os investimentos;
 Benefícios às indústrias possibilitam o crescimento
econômico.

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – David Ricardo
 TEORIA DA RENDA DA TERRA
 Sob esta ótica os únicos beneficiados seriam os
proprietários de terras, uma vez que tanto os
lucros quanto os salários diminuiriam
progressivamente.
 Com a ocorrência deste fato, o trabalhador ficaria
duplamente prejudicado, pois além de conviver com a
alta dos preços dos produtos agrícolas, também
sofreria com a baixa dos salários.
 Segundo Ricardo, "(...) os salários, enquanto forem
regulados pela lei da oferta e da procura, tendem a
baixar,pois o número de trabalhadores continuará a
crescer um pouco mais rapidamente do que a procura
da mão-de-obra".
A escola Clássica
Thomas Malthus
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Thomas Malthus
 Londres (1766-1834)
 Filho de proprietários de terras;
 Altamente conservador;

 Contexto histórico
 A pobreza aumentou bastante nos anos de guerra
contra a França;
 Os aumentos nos preços dos alimentos, a
revolução agrícola, a revolução industrial e o
crescimento das cidades trouxeram à tona sérios
problemas de pobreza.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Thomas Malthus
 Contexto histórico

 Os agricultores expulsos das terras não


conseguiam todos se empregar nas indústrias
nas cidades;
 Assim, toda uma geração de camponeses perdeu
seu meio de sustento com o surgimento das
fábricas têxteis nas grandes cidades
 O crescimento na quantidade de pessoas pobres
impunha um enorme fardo financeiro sobre os
proprietários de terras mais ricos.
 Alguma providência tinha de ser tomada
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Thomas Malthus
 A Teoria de Malthus
 O problema da pobreza era essencialmente moral e
tinha suas origens em duas proposições básicas;
 PRIMEIRA:
 o alimento é necessário para a exist~encia do homem;
 SEGUNDO
 A atração entre os sexos é necessária e manter-se-á no
seu estado atual
 Assim, estes dois fatos induziam ao princípio de que
 “o poder da população é infinitamente superior ao poder
da terra de produzir subsistência para o homem”
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Thomas Malthus
 A Teoria de Malthus
 Em outra palavras, a população tende a crescer a não
ser que fosse freada pela miséria e pelo vício.
 Dessa forma, a população cresce tanto que os salários
sempre tenderiam para o nível de subsistência.
 A população estava, então, fadada à miséria.
 Segundo Malthus, “enquanto a produção de alimentos cresce
em escala aritmética, a população cresce em escala
geométrica.
 Qualquer política seria inútil perante as leis naturais.
A escola Clássica
Karl Marx
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
 O MARXISMO
 Karl Heinrich Marx (Tréveris, 5 de maio de 1818 —
Londres, 14 de março de 1883) foi um
intelectual e revolucionário alemão, fundador da
doutrina comunista moderna, que atuou como
economista, filósofo, historiador, teórico político
e jornalista.
 O pensamento de Marx influenciou várias áreas
 Em uma pesquisa da rádio BBC de Londres,
realizada em 2005, Karl Marx foi eleito o maior
filósofo de todos os tempos.

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
 O MARXISMO
 A teoria marxista é, substancialmente, uma crítica
radical das sociedades capitalistas.
 Mas é uma crítica que não se limita a teoria em si.
 Marx, aliás, se posiciona contra qualquer
separação drástica entre teoria e prática,
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
 O MARXISMO
 A grande obra de Marx é O Capital, na qual trata de fazer
uma extensa análise da sociedade capitalista.
 É predominantemente um livro de Economia Política, mas
não só.
 Nesta obra monumental, Marx discorre desde a economia, até
a sociedade, cultura, política, filosofia. É uma obra
analítica, sintética, crítica, descritiva, científica, filosófica,
etc.
 Uma obra de difícil leitura, ainda que suas categorias não
tenham a ambiguidade especulativa própria da obra de
Hegel, no entanto, uma linguagem pouco atraente e nem
um pouco fácil.
 O Capital não é apenas uma grande obra por ser a obra que
Marx se dedicou com mais profundidade e extensão.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
 O MARXISMO
 Dentro da estrutura do pensamento de Marx, uma obra
como O Capital é o principal conhecimento, tanto para a
humanidade em geral, quanto para o proletariado:
 Para o proletariado, em particular, apenas a análise radical da
realidade que está submetido poderá fazê-lo desviar da
ideologia dominante.
 a ideologia dominante é sempre a da "classe dominante“;
 É esta análise que lhes dará uma base concreta para
sua luta política.
 Cabe lembrar que O Capital é uma obra incompleta, tendo
sido publicado apenas o primeiro volume com Marx vivo.
Os demais volumes foram organizados por Engels e
publicados posteriormente.[
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
 O MARXISMO
 Contexto histórico
 1. crises de subconsumo
 Resultantes dos baixos salários;
 2. Crises de Superprodução
 Oferta > Demanda
 Os socialistas eram adeptos das teorias do
subconsumo. Segundo eles o subconsumo era
provocado por:
 Baixos salários;
 Concorrência inter-capitalista;
 Adoção de tecnologias intensivas em capital.

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
 O MARXISMO
 Em seu livro, O Capital, Marx conclui que:
 o subconsumo dos trabalhadores era resultante de sua
exploração pelos capitalistas;
 A renda das indústrias era obtida a partir da seguinte
equação:
 Y = c + v + m, onde;
 Y = Renda total
 c = capita fixo;
 v = capital variável (trabalho pago);
 m = trabalho não pago


Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
 O MARXISMO
 Principais Relações
 Taxa de Exploração;
 M* = M/V
 Composição Orgânica do Capital
 q = c/c + v
 A composição orgânica do capital é uma relação ou proporção
entre a parte constante (valor das matérias-primas, máquinas,
equipamentos e instalações) e a parte variável (força de
trabalho, cuja remuneração é o salário).
 Na busca de inovações tecnológicas que lhes propiciem uma
vantagem temporária sobre seus concorrentes, os empresários
substituem a mão-de-obra (capital variável) por máquinas
(capital constante), levando a um aumento do desemprego.
 O aumento do desemprego levaria à criação de um exército
industrial de reserva.


Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
 O MARXISMO
 Principais Relações
 Taxa de Lucro:
 r = m/c+v
 A taxa de lucro é diretamente proporcional à
quantidade de trabalho não pago.
 Assim, quanto menos os capitalistas pagarem aos
trabalhadores, maior será seu lucro.


Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
 O MARXISMO
 A MAIS VALIA
 O conceito de Mais-valia foi empregado por Karl Marx para
explicar a obtenção dos lucros no sistema capitalista.
 Para Marx o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia seria
o valor extra da mercadoria.
 A diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe.
 Os operários em determinada produção produzem bens (ex:
100 carros num mês), se dividirmos o valor dos carros
pelo trabalho realizado dos operários teremos o valor do
trabalho de cada operário.
 Entretanto os carros são vendidos por um preço maior, esta
diferença é o lucro do proprietário da fábrica, a esta
diferença Marx chama de valor excedente ou maior, ou
mais-valor.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
 Origem da Escola Marginalista

 A partir de 1870, o centro de preocupações de grande número


de economistas se desloca. Alguns autores chamam esse
deslocamento de revolução marginalista porque a idéia
central que o preside é o chamado princípio marginal.
 A introdução da análise marginal – que valeu a esse
movimento a denominação marginalismo – mudou de
modo significativo a orientação dos estudos econômicos:
representou um instrumento, rapidamente difundido, de
explicar a influência de determinados recursos escassos
entre os usos alternativos, com objetivo de se chegar a
resultados ótimos.
 O "homem econômico" racional e calculador, estaria
empenhado em equilibrar seus dispêndios marginais com
seus ganhos marginais.
A escola Marginalista
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
 Contexto

 A maior parte dos economistas não aceitou a


posição extrema da filosofia do individualismo.
Eles se preocupavam com problemas sociais.
 Eram favoráveis a intervenções estatais
 No entanto, a preponderância do liberalismo
continuava e a teoria econômica refletia essa
visão.
 Além disso, os economistas de 1870 a 1900
desenvolveram novas formulações teóricas que
serviram para refutar as proposições marxistas
sobre o capitalismo.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
 Entre as principais figuras do movimento
marginalista, estão:
 O inglês William Stanley Jevons (1835-1882), que
escreveu, Theory of Political Economy (1871).
 Jevons, embora de modo diverso, recorreu
também à matemática, não de forma tão
contundente como seu contemporâneo Walras;
 O austríaco Carl Menger (1840-1921), autor de Die
Grundsätze der Volkswirstschaltslehre1 (1871).
 Menger apresenta os mesmos princípios
marginalistas em uma linguagem comum,
deixando de lado a matemática;

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
 Entre as principais figuras do movimento marginalista, estão:
 O francês Léon Walras (1834-1910) que publicou Élements
d'Économie Politique Pure (1874).
 Se preocupou com o Equilíbrio Geral e a
interdependência de todo o sistema econômico e
apresentou sua visão da economia em termos
puramente matemáticos. É um dos precursores da
economia matemática que ganhou corpo em nosso
século, com Wassily Leontieff e Von Neumann.

 Alfred Marshall (1842-1924), que só publicou seu grande


tratado Principles of Economics em 1890, quase vinte
anos após o aparecimento dos livros de Jevons e Menger
e, por isso, não é citado como um dos fundadores do
movimento marginalista. Mas não há dúvidas de que ele já
ensinava as idéias principais do marginalismo na .
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
 Teoria Marginalista
 O princípio da escola marginalista é baseado na
utilidade marginal.
 A utilidade é a propriedade de que os bens e
serviços têm, de satisfazer a necessidade e
desejos humanos.

 Os objetos que têm utilidade são considerados bens, do


ponto de vista econômico.

 A caracterização dos bens como econômicos, requer


também que sejam escassos, isto é, estejam
disponíveis em quantidades limitadas.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
 Teoria Marginalista
 Todos os bens econômicos são regidos pelo princípio
fundamental da utilidade marginal decrescente.
 Esse princípio enuncia que cada unidade sucessiva de
um determinado bem adiciona menor satisfação do
que aquela proporcionada pela unidade anterior.
 A moderna teoria da utilidade marginal, é subjetiva e declara
que o valor depende da utilidade, isto é, da avaliação
subjetiva que os consumidores atribuem aos diversos
bens disponíveis no mercado.
 O conceito de utilidade marginal significa também que as
escolhas econômicas são tipicamente entre quantidades
pequenas, ou marginais.
 O consumidor não escolhe entre comprar uma grande
quantidade de carne ou não comprar nada. Em
termos mais práticos ele se pergunta, "com base
nesses preços não seria mais negócio comprar um
pouco mais de carne e um pouco menos de fígado?".

Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
 Teoria Marginalista
 Sua comparação não se dá em termos de quantidades
totais, mas de quantidades marginais, adicionais. O
consumidor pondera as possíveis vantagens de
fazer pequenos ajustes nas fronteiras de seu padrão
de consumo atual.
 A força condutora do princípio marginal é que a escolha
econômica, tipicamente envolve pequenos ajustes
na margem de decisão. As hipóteses que
fundamentam a lei da utilidade marginal
decrescente são que:
 Os desejos são saciáveis;
 Diferentes bens não são substitutos perfeitos na
satisfação de necessidades específicas.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
 Síntese da Teoria Marginalista
 “quanto mais uma pessoa possuir de uma mercadoria,
menor será a satisfação obtida ao consumir outra
unidade de mercadoria e menor será a disposição
de pagar por ela.”
 Isso significa que mercadorias abundantes serão
baratas, porque uma quantidade adicional não
valerá muito para o comprador, mesmo que a
mercadoria seja essencial para ganrantir a vida
– como água ou pão.

 Por outro lado, mercadorias escassas serão caras,


porque ninguém as posuuiráem grande
quantidade e uma unidade adicional trará
grande dose de satisfação ao comprador –
como diamantes ou ouro.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
 Síntese da Teoria Marginalista
 “quanto mais uma pessoa possuir de uma mercadoria,
menor será a satisfação obtida ao consumir outra
unidade de mercadoria e menor será a disposição
de pagar por ela.”
 Isso significa que mercadorias abundantes serão
baratas, porque uma quantidade adicional não
valerá muito para o comprador, mesmo que a
mercadoria seja essencial para ganrantir a vida
– como água ou pão.

 Por outro lado, mercadorias escassas serão caras,


porque ninguém as posuuiráem grande
quantidade e uma unidade adicional trará
grande dose de satisfação ao comprador –
como diamantes ou ouro.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
 Principais Contribuições da Escola

Marginalista
 O princípio de que a procura fazia os preços foi
determinante para que Marshall a sintetizasse com
a oferta, no que pode ser chamado de economia
neoclássica.
 Todos os postulados do marginalismo foram essenciais,
com as devidas melhorias inerentes do processo
histórico, para a criação de outras correntes
econômicas, como o pensamento keynesiano.
 Este último desempenhou grande papel na
economia global, em 1929.
 O pensamento marginal tornou a economia mais exata,
de maneira geral.
John Maynard Keynes
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 John Maynard Keynes (Cambridge, 5 de junho de
1883 — Firle, East Sussex, 21 de abril de 1946), foi
um economista britânico.
 Suas idéias inovadoras chocaram-se com as doutrinas
econômicas vigentes em sua época, além de ter
enorme impacto sobre a teoria política e a política
fiscal de muitos governos. Foi um dos mais
influentes economistas do século XX.
 Keynes defendeu o papel regulatório do Estado na
economia, através de medidas de política monetária
e fiscal, para mitigar os efeitos adversos dos ciclos
econômicos - recessão, depressão e booms
econômicos. Keynes é considerado um dos pais da
moderna teoria macroeconômica.

Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 O impacto da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da
Moeda nos meios acadêmicos e na formulação de
políticas públicas excedeu o que normalmente seria
esperado, até mesmo de pensadores tão
destacados como John Maynard Keynes.

 A razão para seu extraordinário sucesso, frente a


defesa de longo tempo da "doutrina herdada" e à
recepção negativa nos círculos não-acadêmicos na
época de sua publicação, em 1936, é que a obra
tinha alguma coisa para todos.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 “Ter-se-ia que volver ao tempo de Adam Smith para
encontrar um grau comparável de persuasão com
respeito a política pública; ter-se-ia que volver a
David Ricardo para a espécie de análise rigorosa
que inspira o pensador dedutivo; e a Karl Marx para
alguém que atraísse seguidores capazes e
suficientemente zelosos a fim de levar sua
mensagem ao mundo.

 Parece que a hereditariedade havia destinado a Keynes


a fazer uma valiosa contribuição para o mundo.”
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 Contexto histórico
 A contribuição de Keynes à teoria e pratica de economia
política tem de ser vista em perspectiva, tendo como
fundo os anos de guerra e entre-guerras, a fim de ser
plenamente compreendida e apreciada.
 Estes anos foram marcados pela interrupção das
relações de comércio e do padrão-ouro durante a
Primeira Guerra Mundial, seguindo-se primeiramente
a inflação, a instabilidade da taxa de cambio e os
desequilíbrios do balanço de pagamentos, e mais
tarde pela deflação e desemprego em massa em
escala internacional.
 O exame teórico desses fenômenos catastróficos e mais
importante sob o ponto de vista de Keynes, as
soluções praticas para os problemas criados por
estes mesmos fenômenos estavam na ordem do dia.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 Contexto histórico
 A contribuição de Keynes à teoria e pratica de economia
política tem de ser vista em perspectiva, tendo como
fundo os anos de guerra e entre-guerras, a fim de ser
plenamente compreendida e apreciada.
 Estes anos foram marcados pela interrupção das
relações de comércio e do padrão-ouro durante a
Primeira Guerra Mundial, seguindo-se primeiramente
a inflação, a instabilidade da taxa de cambio e os
desequilíbrios do balanço de pagamentos, e mais
tarde pela deflação e desemprego em massa em
escala internacional.
 O exame teórico desses fenômenos catastróficos e mais
importante sob o ponto de vista de Keynes, as
soluções praticas para os problemas criados por
estes mesmos fenômenos estavam na ordem do dia.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 ECONOMIA – A visão de Keynes
 Para Keynes:
 a Microeconomia estuda as relações individuais entre os vários
agentes econômicos.
 Estabelece que as forças de oferta e de procura
provocariam processos de ajustes para o equilíbrio
em todos os preços e valores, plena utilização dos
fatores de produção, e um preço de equilíbrio para o
uso de cada um.
 Os desvios desses níveis eram considerados temporários.
 De modo geral, a análise anterior do preço e do valor
assentava-se em hipóteses baseadas no "laissez-
faire" e a aplicação de tal teoria implicava uma política
de laissez-faire e a perfeita mobilidade dos fatores no
seio de uma economia auto-reguladora.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 ECONOMIA – A visão de Keynes
 Para Keynes:
 a Macroeconomia cuida dos totais ou agregados.
 Trata da renda nacional total e como a mesma é
afetada pelos gastos e poupanças totais. A
Microeconomia está incorporada a esta.
 Observa o comportamento da economia total e
reconhece que o dano de uma das partes é
prejudicial ao todo.
 A idéia de fluxo é da mais alta importância pelo
fato de que a renda total nacional da sociedade
deve ser mantida em certos níveis para garantir
os níveis considerados desejados pelos
intervencionistas de investimentos, economias
e emprego.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 ECONOMIA – A visão de Keynes
 Para Keynes:
 A economia é uma espécie de equilíbrio geral: todo
elemento da economia depende de todos os
demais elementos.
 Contrariando a Microeconomia, não aceita o
laissez-faire, considerando-o, na verdade, uma
filosofia inteiramente indigna de confiança e
que pode ser julgada grandemente responsável
pelas violentas perturbações no nível das
atividades comerciais e pelo desemprego
subseqüente.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 A Teoria Geral do Juro, do Emprego e da
Renda
 O livro é uma análise das causas do desemprego,
no qual são analisados os principais fatores
que levariam as economias mundiais a saírem
da impressionante crise econômica vigente;
 A propensão a consumir;
 O incentivo ao investimento;
 A eficiência marginal do capital;
 A preferência pela liquidez;
 O multiplicador

Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 A Teoria Geral do Juro, do Emprego e da Renda
 Primeiro, Keynes reiterou que, a menos que a poupança
fosse canalizada para o fluxo de dispêndios, a
demanda agregada cairia, criando desemprego e
estagnação;
 Segundo, reduções no investimento provocariam
reduções no emprego, que também levariam a
reduções na renda.
 Terceiro, Keynes afirmou que o montante de gastos com
investimento dependia da taxa de retorno esperada
de novos investimentos (ganhos) e da taxa de juros
(custos).
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 A Teoria Geral do Juro, do Emprego e da
Renda
 Se, em qualquer momento, a taxa de juros
pudesse ser reduzida, o montante de novos
investimentos iria aumentar e causar um efeito
multiplicador sobre a demanda agregada
 Por essa razão, Keynes defendia uma política
monetária frouxa e baixas taxas de juros como meio
de reduzir o desemprego.
 A taxa de juros, por sua vez, dependia da quantidade
de moeda e do desejo de retê-la na forma de papel
moeda ou em depósitos bancários.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 A Teoria Geral do Juro, do Emprego e da Renda

 Por exemplo:
 Se o desejo de reter moeda fosse constante enquanto a
quantidade de moeda se expandisse (criação de
moeda), ocorreria a seguinte sequência de fatos
econômicos:
 A taxa de juros cairia;
 A demanda por investimento aumentaria;
 O multiplicador aumentaria a demanda agregada;
 O Pib cresceria
 O emprego aumentaria.
 Assim, o afrouxamento da política monetária levaria à
redução do desemprego.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 A Teoria Geral do Juro, do Emprego e da
Renda
 Assim,
 O emprego depende da demanda agregada, cujos
componentes são, no setor privado:
 Os gatos em consumo;
 E os investimentos das empresas.
 O nível de gastos de investimentos depende da taxa de
juros e da taxa de retorno esperada dos novos
investimentos.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 A Teoria Geral do Juro, do Emprego e da Renda
 A Política Fiscal
 Keynes não confiava plenamente na política monetária.
 Ele achava que a situação extremamente recessiva de meados
da década de 1930 necessitava de um vasto programa de
obras públicas financiado por empréstimos.
 Esse programa melhoraria o nível de emprego e o efeito
multiplicador dos gastos do Governo elevaria ainda mais a
renda, a demanda e o emprego.
 Essa análise carregava consigo implicações para políticas
sociais de amplo alcance que mudariam para sempre a
forma como os países comandavam suas economias.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 O significado da Teoria Keynesiana
 As idéias básicas expostas na Teoria Geral colocavam em
oposição direta os antigos economistas ortodoxos, para
os quais salários mais baixos propiciariam lucros mais
elevados e aumento do produto e do emprego.

 Keynes respondeu que salários baixos fariam reduzir a


demanda por bens, que provocariam a queda do
consumo e, finalmente, do lucro das empresas. Assim,
os investimentos produtivos e, consequentemente, o
nível de empregos também cairiam, levando a economia
a uma severa crise.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 Pressupostos básicos da Teoria Keynesiana

 Numa economia de mercado, o emprego depende do


total gasto com consumo e investimento;

 Os gastos dos consumidores são essencialmente


passivos,, movem-se para cima ou para baixo
conforme a renda aumente ou diminua;

 Os investimentos das empresas, no entanto, podem


flutuar amplamente em resposta a:
 alterações nas taxas de juros e;
 à taxa de retorno esperada dos novos
investimentos.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 Pressupostos básicos da Teoria Keynesiana
 As taxas de juros, por sua vez, dependem:
 Da oferta de moeda, que pode ser controlada
pelas autoridades monetárias;
 Do desejo di público e das empresas em reter
moeda.

 Além disso, uma política de estabilização da economia


pode requerer ação direta do governo para
aumentar ou diminuir a demanda agregada por meio
de alterações nos gastos do governo ou nas
receitas de impostos.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
 O Fim

 Keynes falaceu em 1946, aos 62 anos,


recompensado por seus esforços e reconhecido
como o maior de todos os economistas de sua
época – superado, talvez, apenas por Adam
Smith, entre os economistas de todos os
tempos.

 Keynes desenvolveu sozinho toda a lógica por trás das


principais políticas econômicas das nações da
Europa Ocidental e Américas.
 Ler pág. 180.
Macroeconomia
Macroeconomia
Conceito
- Ramo da ciência econômica que
estuda os fatores que determinam os
níveis de renda e do emprego de uma
economia.
- A primeira grande obra literária
macroeconômica foi o livro Teoria Geral
do Emprego, do Juro e da Moeda do
economista britânico John Maynard
Keynes.
Objetivos

- São principalmente:
- crescimento da produção e
consumo,
- pleno emprego;
- estabilidade de preços;
- o controle inflacionário, e;
- uma balança comercial favorável.
Setores produtivos

- 1. AGROPECUÁRIA – lavouras, produção


animal e derivados, extrativismo;
- 2. INDÚSTRIA – extração mineral,
transformação, construção civil, serviços
industriais;
- 3. SERVIÇOS – comércio, transporte e
comunicações, governo, intermediários
financeiros, autônomos, outros.
Agentes econômicos

1. FAMÍLIAS – unidades consumidoras;


2. EMPRESAS – unidades produtoras;
3. GOVERNO – produz bens públicos,
passíveis de utilização pela
população;
4. RESTO DO MUNDO – agentes
econômicos do exterior que realizam
transações com agentes econômicos
residentes no país.
Fluxo circular do produto e renda

Mostra a interação entre os fluxos real e


monetária do público e das empresas.


 Fluxo real: envolve bens e serviços


 Fluxo monetário: corresponde ao pagamento
pelos bens, serviços e fatores.
Agentes econômicos

MERCADO DE
FATORES DE
PRODUÇÃO

FAMÍLIAS EMPRESAS

MERCADO DE BENS
E SERVIÇOS
Agregados macroeconômicos

Os principais agregados macroeconômicos são:


n Produto;
n
n Renda;
n
n Despesa.
Agregados macroeconômicos

 PRODUTO - é a produção total de bens e servicos finais que são produzidos por uma sociedade num determinado período .

RENDA - renda pessoal ou consumo das famílias - somatório das remunerações recebidas pelos proprietários dos fatores de

produção como retribuição pela utilização de seus serviços na atividade produtiva . Ex : salário , aluguéis , juros , lucros ;

 RENDA PESSOA DISPONÍVEL (RPD) é a renda com que as famílias contam para poderem consumir .

 POUPANÇA (S) é parte RPD que não foi consumida.


 RENDA(D) = C + S

DESPESAS - é o total dos gastos efetuados pelos agentes econômicos na aquisição de bens e serviços produzidos pela

sociedade.

Investimento - refere-se às despesas voltadas para a ampliação da capacidade produtiva da economia . Ex . construção de uma

hidroelétrica, a construção ou ampliação de uma fábrica, a aquisição de novas máquinas e equipamentos por uma firma , etc.


Preços de mercado x Custos de
fatores
O Produto Nacional a preços de mercado inclui os
tributos indiretos pagos pelos consumidores e os
subsídios recebidos pelos produtores.
Produto Nacional Líquido= PNB - TInd + Sub

PN = RN

Produto Custo de Fatores = Produto a Preços de

Mercado - Impostos Indiretos + Subsídios


 PNLcf = PNBpm – TInd + Sub
 RNLcf = RNBpm – Tind – Sub

Consumo

Corresponde aos gastos com bens e


serviços efetuados pelo Governo e pelas


Famílias
 Consumo pessoal – efetuado pelos
consumidores finais
 Consumo do governo – efetuado pelo Governo
para manutenção da máquina administrativa

Poupança

É a diferença entre a renda e o consumo.


 Poupança privada:
 Poupança do Governo: equivalente ao superávit
primário

 Poupança = Renda - Consumo


Investimento Bruto e Depreciação

Investimento Bruto corresponde ao aumento do


estoque de capital fixo e da variação de estoques


da economia.

Depreciação: Corresponde aos gastos de


investimento efetuados para repor os capitais
desgastados ou substituídos no processo produtivo.
 Depreciação = Investimento Bruto + Investimento Líquido

Renda Nacional

Corresponde à soma do investimento, do


consumo, dos gastos do governo e das


exportações menos as importações.

Renda Nacional = C + I + X - M
Identidades fundamentais

PNL = RNL = DNL

S = I, pois, se R=C+I e S=R-C, tem-se que S=I


Produto interno

Nas economias abertas existem fluxos de


pagamentos entre o país e o resto do mundo.


 PIB = PNB + RLrec – RLenv


O PIB corresponde, portanto, ao total de


bens e serviços produzidos em um período


no interior de uma economia.

Resumo – Aula Anterior

PNB – Renda que pertence efetivamente aos nacionais,


ou seja, o PIB mais a Renda Líquida do Exterior


 PNB = PIB + RLíqext

 PNL – Produto Nacional Bruto menos a depreciação


PIB – Renda devida à produção, dentro dos limites
territoriais do país.
 PIB = PNB + RLíqext


Resumo – Aula Anterior

 Renda = Produto

Produto Renda
Valor Total da produção de 600 Total dos pagamentos de 800
soja salários

Valor total da produção de 400 Aluguel da terra 20


trigo

Juros pagos 80

Lucros 100

Total 1000 Total 1000


Resumo – Aula Anterior

Poupança – ato de não consumir no período, deixando


para consumo posterior.



S= R – C
Investimento – composto pelo investimento em bens de

capital ( máquinas e imóveis) e pela variação de


estoques de produtos que não foram consumidos
 Os bens de capital são chamados, nas contas nacionais, de formação
bruta de capital fixo.
 Poupança – ato de não consumir no período, deixando para consumo
posterior.
Investimento Agregado – aumento da capacidade

produtiva da economia, num dado período de tempo.



2. Sistema de contas nacionais

Instrumento de análise que permite conhecer e analisar a


estrutura econômica de um país.


Trata-se de um sistema baseado em quatro contas relativas

à produção, utilização da renda (apropriação) e acumulação


(ou formação de capital)
 Conta Produto Interno Bruto
 Conta Renda Nacional Disponível Liquida
 Conta transações correntes com o resto do mundo;
 Conta de capital (acumulação)
O sistema de contas nacionais dá subsídios importantes

para a formulação de políticas macroeconômicas de


estabilização ou de crescimento.
PRODUTO INTERNO BRUTO (em R$ 1.000.000,00)

Salários 130,00 Consumo das Famílias 168,00

Excedente Operacional Bruto 96,00 Consumo do Governo 42,00

RIB cf 226,00 Formação Bruta de Capital Fixo 44,00

Impostos Indiretos 34,00 Variação de Estoques 3,00

Subsídios - 5,00 Exportações 50,00

Importações - 52,00

PIB pm 255,00 Despesa Interna Bruta pm 255,00

RENDA NACIONAL DISPONÍVEL LÍQUIDA (em R$ 1.000.000,00)

Consumo das Famílias 168,00 Salários 130,00

Consumo do Governo 42,00 Excdente Operacional Bruto 96,00

Poupança Interna 25,00 Renda Interna Bruta 226,00

Impostos Indiretos 34,00

Subsídios - 5,00

Depreciação - 19,00

Renda Enviada - 3,00

Renda Recebida 2,00

Utilização da Renda Nacional Líquida 235,00 Renda Nacional Líquida 235,00

TRANSAÇÕES CORRENTES COM O RESTO DO MUNDO (Balanço de Transações Correntes com o Resto do Mundo) (em R$ 1.000.000,00)

Exportações 50,00 Importações 52,00

Renda Recebida 2,00 Renda Enviada 3,00

Poupança Externa 3,00

Utilização de Entradas Correntes 55,00 Entradas Correntes 55,00

Conta de Capital (em R$ 1.000.000,00)

Formação Bruta de Capital Fixo 44,00 Poupança Interna 25,00

Variação de Estoques 3,00 Poupança Externa 3,00

Depreciação - 19,00

Total Formação de Capital 28,00 Financiamento da Formação de Capital 28,00


Balanço de pagamentos

É o registro contábil de todas as transações


correntes de um país com outros países do


mundo.
Nela, registram-se:

 Exportações, importações;
 Fretes pagos a navios estrangeiros;
 Empréstimos em moeda estrangeira;
 Transferências unilaterais
Balanço de pagamentos

É composta de:

Balança Comercial

 Exportações
 Importações
Balança de Serviços

 Fretes pagos e recebidos;


 Juros sobre empréstimos;
 Seguros, assistência técnica, gastos de turismo, etc;
Transferências Unilaterais

 Transferências enviadas;
 Transferências recebidas
Balança de Capitais

 Ingresso de Capitais
 Empréstimos do Exterior (Empresas)
 Redução de reservas Internacionais
 Empréstimos do FMI (Governo)


Balanço de pagamentos
1. BALANÇA DE TRANSAÇÕES CORRENTES
1.1. BALANÇA COMERCIAL

DÉBITO CRÉDITO

Importações 50.000,00 Exportações 35.000,00

1.2. BALANÇA DE SERVIÇOS

Fretes pagos 5.000,00 Fretes recebidos 2.000,00

Juros pagos 2.000,00 Juros recebidos 500,00

1.3. TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS

Gastos de residentes no exterior 5.000,00 Gastos internos de estrangeiros 7.000,00

Transferências enviadas 50,00 Transferências recebidas 30,00

Saldo Balança de Transações Correntes -17.520,00

2. Balança de Capitais
Saída de Capitais 6.000,00 Ingresso de Capitais 5.000,00

Empréstimos concedidos ao exterior - Empréstimos recebidos do exterior -

Aumento de Reservas - Diminuição de Reservas -

Outros - Empréstimos do FMI 18.520,00

Saldo Balança de Capitais 17.520,00


Balanço de pagamentos

Observem que o Balanço de Pagamentos


está sempre em equilíbrio;


 Saldo devedor da Balança de Pagamentos refere-se a
saldo negativo na Balança de Transações Correntes ou
na Balança de Capitais, nunca no Balanço de
Pagamentos.

CRESCIMENTO E
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

CONCEITOS

 CRESCIMENTO ECONÔMICO: aumento


contínuo do PIB em termos globais e per capita,
ao longo do tempo.
 Para que haja desenvolvimento é necessário
que haja crescimento.
 DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO: além do
aumento contínuo do PIB, é necessário
mudanças que alterem a composição do produto
e a alocação dos recursos pelos diferentes
setores da economia.
Características de um processo de
desenvolvimento econômico

Crescimento do bem-estar econômico;


 Medidos através de indicadores econômicos, tais como PIB, PIB


per capita;
Diminuição dos níveis de pobreza,

desemprego e desigualdade
Melhoria dos indicadores de saúde, nutrição,

educação, moradia e transporte.



Crescimento X Desenvolvimento

 É de extrema importância diferenciarmos crescimento de


desenvolvimento:
 Um país pode crescer e não se desenvolver!
 O desenvolvimento só ocorre quando há melhorias na qualidade
de vida dos indivíduos.
 Que melhorias são essas?
 Aumento na renda per capita;
 Aumentos na expectativa de vida;
 Redução na mortalidade infantil;
 Redução na fertilidade;
 Melhorias na distribuição de renda;
 Melhorias na educação e redução no analfabetismo;


Cracterísticas Comuns dos Países
em Desenvolvimento

 Baixo nível de qualidade de vida;


 Exceto países do Leste Asiático, como Coréia do Sul
 Pobreza e desigualdade na distribuição de renda;
 Baixo nível de produtividade;
 Elevada taxa de crescimento da população;
 Elevado e crescente nível de subemprego e
desemprego;
 Dependência da produção agrícola e da exportação
de produtos primários;
 Dependência e vulnerabilidade nas relações
nacionais e internacionais.
População Residente, em milhões

1400

1200

1000

800

600

400

200

0
Taxa de crescimento da população

2,5

1,5

0,5

-0,5
Produto Interno Bruto, em US$

12.000.000

10.000.000

8.000.000

6.000.000

4.000.000

2.000.000

0
PIB per capita, em US$

40000

35000

30000

25000

20000

15000

10000

5000

0
Taxa de mortalidade infantil, por
1.000 nascidos vivos 2002

120

100

80

60

40

20

0
Expectativa de vida ao nascer, em
anos

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO
HUMANO

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma


medida comparativa de riqueza, alfabetização,
educação, esperança de vida, natalidade e outros
fatores para os diversos países do mundo.
 É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-
estar de uma população, especialmente bem-estar infantil.
 É usado para:
 distinguir se o país é desenvolvido, em desenvolvimento ou
subdesenvolvido;
 e para medir igualmente o impacto de políticas econômicas na
qualidade de vida.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO
HUMANO, 2008

?? acima de 0,950 ?? 0,700–0,749 ?? 0,450–0,499


?? 0,900–0,949 ?? 0,650–0,699 ?? 0,400–0,449
?? 0,850–0,899 ?? 0,600–0,649 ?? 0,350–0,399
?? 0,800–0,849 ?? 0,550–0,599 ?? abaixo de 0,350
?? 0,750–0,799 ?? 0,500–0,549 ?? não disponível
Lista de países por IDH

• http://pt.wikipedia.org/wiki/IDH_Mundial_em_20

• http://pt.wikipedia.org/wiki/IDH_dos_Estado
s_Brasileiros
Distribuição de Renda e
Desigualdades Social

A desigualdade econômica é um problema que afeta atualmente a maioria


dos países, mas principalmente os países menos desenvolvidos. Isso se dá
pela distribuição desigual de renda de um país.

A desigualdade social vem acontecendo em todos os países e o Brasil é o


oitavo país que tem o maior índice de desigualdade social e econômica no
mundo.

60% dos pobres no Brasil são constituídos por negros;


70% dos indigentes são negros;
50% das pessoas negras ou pardas são pobres;
25% dos brancos apresentam a mesma condição social.
Distribuição de Renda e
Desigualdades Social

ÍNDICE DE GINI

1.O Índice de Gini constitui uma das medidas usuais para medir o grau de
concentração da renda de uma localidade, região ou país.
2.
3.Concentração de renda é o processo pelo qual a renda, proveniente de
lucro, de salário, de aluguéis, juros e de outros rendimentos, converge
para um grupo privilegiado de pessoas.

O país com a menor concentração de renda do mundo é o Japão, a


segunda maior potência econômica do planeta, com 4,23.

O Japão tem um Coeficiente de Gini de 24,9 perdendo apenas para
a Dinamarca, cujo coeficiente é de 24,7.
Distribuição de Renda e
Desigualdades Social

ÍNDICE DE GINI

Dentre os países desenvolvidos, a maior concentração de renda está nos


EUA 15,57, seguido pela França, com 9,1.

No Brasil a concentração de renda é tão intensa que para cada Dólar que os
10% mais pobres recebem, os 10% mais ricos recebem 68.

O Brasil ganha apenas da Guatemala, Suazilândia, República Centro-
Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia.
Distribuição de Renda e
Desigualdades Social

ÍNDICE DE GINI

Segundo dados do Human Development Report (HDR) – Organização das


Nações Unidas (ONU), de 2004, o Brasil apresenta historicamente uma
desigualdade extrema, com índice de Gini próximo a 0,6.

Este valor indica uma desigualdade brutal e rara no resto do mundo, já que
poucos países apresentam índice de Gini superior a 0,5.

Dos 127 países presentes no relatório, o Brasil apresenta o 8º pior índice de
desigualdade do mundo, superando todos os países da América do Sul e
ficando apenas à frente de sete países africanos.

Índice de Gini - 2009
Mercado de trabalho
MERCADO DE TRABALHO

Mostra a relação entre a demanda por trabalho e a


oferta de trabalho.
 Portanto, seu funcionamento está intimamente ligado à Lei da
Oferta e da Procura.
As relações num sistema típico de mercado onde se

negocia para determinar os preços e quantidades de


um bem, o trabalho.
MERCADO DE TRABALHO

• MERCADO FORMAL DE TRABALHO:


contempla as relações contratuais de
trabalho, regidas pela CLT

• MERCADO INFORMAL DE TRABALHO: é
o mercado em que prevalecem regras de
funcionamento com um mínimo de
interferência governamental
Condicionantes do Mercado de
trabalho

De modo geral, o crescimento econômico


conduz ao crescimento dos principais
indicadores do mercado de trabalho.
 Salário real
 Nível de produtividade
 Nível de emprego
 Rotatividade

CONCEITOS

PIA – População em Idade Ativa


 É o conjunto de indivíduos com idade acima de
10 anos que constituem a mão-de-obra
disponível para a produção de bens e serviços.

PEA – População Economicamente Ativa


 Parcela da PIA ocupada ou desempregada.
CONCEITOS

Ocupados – são os indivíduos que possuem:


a) trabalho remunerado exercido regularmente;


b) trabalho remunerado exercido de forma irregular,


 desde que não estejam procurando trabalho diferente do atual.


 Excluem-se as pessoas que, não tendo procurado trabalho,
exerceram de forma excepcional algum trabalho nos últimos 30
dias;
c) trabalho não remunerado de ajuda em negócios

de parentes, ou remunerado em espécie ou


benefício, sem procura de trabalho.



CONCEITOS

Desempregados – são os indivíduos que se


encontram numa das seguintes situações:


 a) desemprego aberto:
 pessoas que procuraram trabalho de modo efetivo nos
30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram
nenhum trabalho nos últimos sete dias;
 b) desemprego oculto:
 (i) por trabalho precário:
 pessoas que realizam de forma irregular, ou;
CONCEITOS

 seja, em caráter ocasional e eventual, algum trabalho


remunerado (ou pessoas que realizam trabalho não
remunerado em ajuda a negócios de parentes) e que
procuraram mudar de trabalho nos 30 dias anteriores
ao da entrevista,
 ou que, não tendo procurado neste período, o fizeram
até 12 meses atrás;
(ii) por desalento:
 pessoas que não possuem trabalho e nem procuraram
nos últimos 30 dias, por desestímulos do mercado de
trabalho ou por circunstâncias fortuitas, mas
procuraram efetivamente nos últimos 12 meses.
CONCEITOS

Inativos (maiores de 10 anos) – correspondem à parcela da PIA que


não está ocupada ou desempregada


Rendimentos do trabalho – é captado o rendimento monetário
bruto (sem descontos de imposto de renda e previdência)
efetivamente recebido, referente ao trabalho realizado no mês
imediatamente anterior ao da pesquisa.
 Para os assalariados, são considerados os descontos por falta ou
acréscimos devido a horas extras, gratificações etc. Não são
computados o décimo terceiro salário e os benefícios indiretos.
 Para os empregadores,autônomos e demais posições, é
considerada a retirada mensal.
INDICADORES MAIS IMPORTANTES
DO MERCADO DE TRABALHO

Taxa Global de Participação – relação entre a


População Economicamente Ativa e a População em
Idade Ativa (PEA/PIA).
 Indica a proporção de pessoas com dez anos ou mais
incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou
desempregadas.

Taxa de Desemprego Total – equivale à relação


Desempregados/PEA.
 indica a proporção da PEA que se encontra na situação de
desemprego aberto ou oculto.
 Todas as taxas de desemprego divulgadas, referentes a tipos
específicos de desemprego (aberto ou oculto) ou a atributos
pessoais selecionados, são calculadas como uma proporção da
PEA.
INDICADORES MAIS IMPORTANTES
DO MERCADO DE TRABALHO

 Rendimentos – divulga-se:
– a) rendimento médio: refere-se à média
trimestral do rendimento mensal real no
trabalho principal.
– b) distribuição dos rendimentos:
rendimentos indica os
valores máximos recebidos pelos 10% e 25%
mais pobres, os valores mínimos recebidos
pelos 25% e 10% mais ricos, e o rendimento
mediano, que divide a população entre os 50%
que têm os rendimentos mais baixos e os 50%
que têm os rendimentos mais altos.
MERCADO DE TRABALHO

Pesquisa Mensal de Emprego


 Produz indicadores mensais sobre a força de
trabalho que permitem avaliar as flutuações e a
tendência, a médio e a longo prazos, do
mercado de trabalho, nas suas áreas de
abrangência.
 Constitui indicativo ágil dos efeitos da conjuntura econômica
sobre esse mercado, além de atender a outras necessidades
importantes para o planejamento socioeconômico do País.
MERCADO DE TRABALHO

Pesquisa Mensal de Emprego


 Abrange informações referentes à condição de
atividade, condição de ocupação, rendimento
médio nominal e real, posição na ocupação,
posse de carteira de trabalho assinada, entre
outras, tendo como unidade de coleta os
domicílios.

MERCADO DE TRABALHO

Pesquisa Mensal de Emprego


 Abrange informações referentes à condição de
atividade, condição de ocupação, rendimento
médio nominal e real, posição na ocupação,
posse de carteira de trabalho assinada, entre
outras, tendo como unidade de coleta os
domicílios.

Comércio Internacional
MECANISMOS DO COMÉRCIO
INTERNACIONAL

Refere-se às relações comerciais de um país


com o resto do mundo.


 É o comércio realizado entre indivíduos e firmas
de países diferentes.
 Os pagamentos são efetuados através de
moeda convertida pela taxa de câmbio.
 Que motivos fazem com que os governos
incentivem as exportações?

CONCEITOS BÁSICOS

TAXA DE CÂMBIO:
 é a medida pela qual a moeda de um país
qualquer pode ser convertida em moeda de
outro país.


CONCEITOS BÁSICOS

CÂMBIO FIXO X CÂMBIO FLUTUANTE


 Câmbio fixo a taxa é definida pelas autoridades
monetárias nacionais.

 Câmbio flutuante essa mesma taxa é formada no


mercado cambial através dos movimentos de
oferta e demanda por ativos em moeda
estrangeira.

CONCEITOS BÁSICOS

• DEMANDANTES POR DIVISAS: são os


importadores, que necessitam de moedas
estrangeiras para efetuar suas compras em
outras Nações.
• OFERTANTES DE DIVISAS:
DIVISAS são os
exportadores que recebem, em moeda
estrangeira, o pagamento por suas vendas.
Determinantes do Mercado Câmbio

Flutuações no mercado de câmbio.


 o valor da taxa de câmbio no mercado se


alterará à medida que haja mudança em outras
variáves que influenciam a demanda e a oferta
de divisas.
 A demanda por divisas é afetada, além da taxa
de câmbio, pelas seguintes variáveis:
Determinantes do Mercado Câmbio

 1) Nível do Produto Interno


 é de se esperar que, quanto maior renda, maior será a demanda
por importações do País e, portanto, a demanda por moeda
estrangeira;
 (2) Nível geral de Preços Interno e Externo
 caso Pi aumente, o preço real das importações em moeda
nacional diminuirá e, portanto as importações e a demanda por
divisas serão incentivadas;
 caso Pe aumente, o preço real das importações em moeda
nacional se elevará e, portanto as importações e a demanda por
divisas serão desestimuladas;

Determinantes do Mercado Câmbio

3) Taxas de Juros Interna e Externa


 Caso i interna se eleve, haverá um incentivo à entrada líquida


de capitais no País, pois ela se tornou mais atrativa que a
externa, logo a oferta de divisas no país aumenta, com uma
demanda constante;
 Caso i externa aumente, ocorrerá um estímulo á saída líquida
de capitais para o exterior, já que ela está mais alta que a interna
logo a oferta de divisas diminui, com uma demanda constante.

(4) Produto Interno Bruto (PIB)



TAXA DE CÂMBIO

EXPORTADOR DE CAFÉ

TAXA DE CÂMBIO PREÇO DO CAFÉ PREÇO DO CAFÉ

R$/US$ EM US$ EM R$

1,00 4,00 4,00

2,00 4,00 8,00

2,50 4,00 10,00

3,00 4,00 12,00


TAXA DE CÂMBIO

IMPORTADOR DE FARINHA DE TRIGO

TAXA DE CÂMBIO PREÇO DO TRIGO PREÇO DO TRIGO

R$/US$ EM US$ EM R$

3,00 4,00 12,00

2,50 4,00 10,00

2,00 4,00 8,00

1,00 4,00 4,00


CONCLUSÕES

• Quanto maior a taxa de câmbio, maior o


volume que as firmas desejam exportar.
• Quanto menor a taxa de câmbio, maior o
volume que as firmas desejam importar.
• Exportações > Importações representam
transferências de renda de não-residentes
para o país.
GLOBALIZAÇÃO

Fenômeno de internacionalização do comércio, das


finanças e da produção.

 Surgiu para atender às necessidades do capitalismo, e


principalmente dos países desenvolvidos; de modo que os mesmos
pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo
interno se encontrava saturado.

 A integração mundial decorrente do processo de globalização


ocorreu em razão de dois fatores:
 as inovações tecnológicas;
 incremento no fluxo comercial mundial.
GLOBALIZAÇÃO

As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática,


promoveram o processo de globalização.


 A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível
a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.

 O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou


transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas
desenvolvem atividades em diferentes territórios.
Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está cada
vez mais competitivo.

 Os fluxos de comércio e serviços entre as nações tiveram rápida expansão em função do crescimento da renda e da
liberalização do comércio


GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA X
GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA

 A Globalização Produtiva envolve, também, a


interação de três processos distintos:

 o avanço do processo de internacionalização da produção;


 Expansão no número de empresas Multinacionais;
 o acirramento da concorrência internacional;
 Disputa pelo mercado global
 a maior integração entre as estruturas produtivas das economias
nacionais.
 Produção segmentada


GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA X
GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA

 A Globalização Financeira é entendida como a


interação de outros três processos distintos
ocorridos nos últimos 20 anos:
 a expansão dos fluxos financeiros internacionais;
 Importância dos investimentos financeiros no contexto atual
 o acirramento da concorrência nos mercados internacionais
de capitais;
 Países disputam o capital financeiro para financiar seus
projetos
 Equilíbrio no Balanço de Pagamentos
 a maior integração entre os sistemas financeiros nacionais.


GLOBALIZAÇÃO

Principais conseqüências:

 Aumento dos riscos globais de transações financeiras;


 perda de parte da soberania dos Estados com a ênfase das
organizações supra-governamentais;
 aumento do volume e velocidade como os recursos vêm
sendo transacionados pelo mundo, através do
desenvolvimento tecnológico etc.
 Proliferação de acordos regionais de comércio;

ACORDOS REGIONAIS DE
COMÉRCIO

• Surgiram como uma conseqüência da


globalização.

ACORDOS REGIONAIS DE
COMÉRCIO
MERCOSUL

é a união aduaneira (livre comércio intra-zona e


política comercial comum) de cinco países da
América do Sul.
Em sua formação original o bloco era composto por
quatro países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
HISTÓRICO

ALALC – 1960
ALADI – 1980

DECLARAÇÃO DE IGUAÇU – 1985

 COMISSÃO BILATERAL BRASIL-ARGENTINA


 TRATADO DE ASSUNÇÃO – 1991
 ESTABELECEU O MERCOSUL
 Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai
 Zona de Livre Comércio que visava dinamizar a economia local.
 EM 1995 converteu-se em União Aduaneira

ANTECEDENTES

 Declaração de Iguaçu
 Assinada em 1985, entre os presidentes Raul Alfonsin e José
Sarney
 Foi a base para a integração econômica dos países do chamada Cone Sul.

 Tratado de Assunção
 O Tratado de Assunção foi um tratado assinado em 26 de março de 1991, entre a
Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com o objetivo de estabelecer um mercado
comum entre os países acordados, formando então o popularmente conhecido
Mercosul, Mercado Comum do Sul.

 Mais tarde, em 1994, o Protocolo de Ouro Preto foi assinado como um


complemento do Tratado, estabelecendo que o Tratado de Assunção fosse
reconhecido jurídica e internacionalmente como uma organização.

SITUAÇÃO ATUAL

• O Mercosul tem como Estados Associados Bolívia (1996), Chile (1996), Peru (2003), Colômbia (2004)
e Equador (2004).


• Bolívia, Equador, Colômbia e Peru integram a Comunidade Andina (CAN), bloco com que o Mercosul
também firmará um acordo comercial.


• O status de Estado Associado é atribuído por Decisão do Conselho do Mercado Comum. Para aceder
a esse status, a Decisão CMC N° 18/04, que dispõe sobre a admissão de novos Estados Associados
no Mercosul, exige, no seu artigo 1°, a assinatura prévia de Acordos de Complementação Econômica
(ACEs), instrumentos bilaterais firmados entre o Mercosul e outros membros da ALADI.


• Nesses acordos se estabelece um cronograma para a criação de uma zona de livre comércio com os
Estados Partes do Mercosul e uma gradual redução de tarifas entre o Mercosul e os Estados
signatários. Além de poder participar na qualidade de convidado nas reuniões dos organismos do
Mercosul, os Estados Associados também podem ser signatários de Acordos sobre matérias comuns.


PAÍSES INTEGRANTES DO
MERCOSUL
PAÍSES INTEGRANTES DO
MERCOSUL
ESTADOS ASSOCIADOS

• O Mercosul tem como Estados Associados Bolívia (1996), Chile (1996), Peru (2003), Colômbia (2004) e
Equador (2004).


• Bolívia, Equador, Colômbia e Peru integram a Comunidade Andina (CAN), bloco com que o Mercosul
também firmará um acordo comercial.


• O status de Estado Associado é atribuído por Decisão do Conselho do Mercado Comum. Para aceder a
esse status, a Decisão CMC N° 18/04, que dispõe sobre a admissão de novos Estados Associados no
Mercosul, exige, no seu artigo 1°, a assinatura prévia de Acordos de Complementação Econômica
(ACEs), instrumentos bilaterais firmados entre o Mercosul e outros membros da ALADI.


• Nesses acordos se estabelece um cronograma para a criação de uma zona de livre comércio com os
Estados Partes do Mercosul e uma gradual redução de tarifas entre o Mercosul e os Estados signatários.


• Além de poder participar na qualidade de convidado nas reuniões dos organismos do Mercosul, os
Estados Associados também podem ser signatários de Acordos sobre matérias comuns.


PAÍSES INTEGRANTES DO
MERCOSUL

Estados Partes Argentina (1991) Brasil (1991) Paraguai (1991) Uruguai (1991) Venezuela (2009)

Estados Associados Bolívia (1996) Chile (1996) Peru (2003) Colômbia (2004) Equador (2004)

Estado Observador México


(status não-oficial)
ECONOMIA
ECONOMIA

País PIB (PPC) em milhões PIB (PPC) per capita População(2007) IDH
Brasil 2.013.893 11.037 189.011.861 0,813

Argentina 391.054 14.559 40.403.943 0,866

Venezuela 223.430 8.125 26.085.281 0,844

Uruguai 41.334 13.917 3.447.920 0,865

Paraguai 34.014 5.638 6.667.884 0,761

Total Mercosul1 3.003.725 10.975* 266.616.849 0,821*

Colômbia 422.483 8.891 44.858.434 0,807

Chile 227.879 15.745 16.285.071 0,878

Peru 207.985 7.410 28.675.628 0,806

Equador 68.939 5.021 13.752.593 0,806

Bolívia 30.093 3.062 9.119.372 0,729

Total Mercosul2 3.961.104 9.300* 365.555.352 0,846*


ECONOMIA

Atualmente o Mercosul possui um PIB de mais de 3 trilhões de dólares,


sendo que cerca 70% deste valor referente ao PIB brasileiro.


 Em função disso, as assimetrias de mercados existentes no bloco são grandes.


Isso vem causando uma série de atritos dentro do bloco, além de ser um dos
fatores que dificultam a criação de uma moeda única para o bloco econômico.

Paraguai e Uruguai reivindicam concessões econômicas a fim de


compensar as assimetrias de mercado que sofrem.


 Em 2007, o intercâmbio comercial com esses países foi quase 20 vezes menor
que as trocas com a Argentina, outro integrante do bloco.

ECONOMIA

 Em 2007, a corrente de comércio do Brasil com o Uruguai totalizou US$


2,08 bilhões, contra US$ 1,62 bilhão em 2006.

 Já o fluxo comercial com a Argentina foi de US$ 22,77 bilhões, contra US$
19,15 bilhões no ano anterior.

 Em 2007, o Brasil exportou US$ 1,5 bilhão para o Uruguai - 86% foram
produtos manufaturados como óleo diesel, automóveis, autopeças e
celulares.

 As importações, porém, ficaram em apenas US$ 818,22 milhões – um superávit brasileiro de


US$ 787,87 milhões.

 Os principais produtos comprados do Uruguai foram malte não torrado, garrafas plásticas,
arroz, trigo, carnes desossadas e leite em pó.

Participação dos países no PIB do
Mercosul
Economia

De modo geral, o Brasil é grande exportador


de produtos manufaturados e importador de


produtos primários.

 Em função disso, o saldo comercial é muito


favorável para o Brasil.
NAFTA

NAFTA
NAFTA

O Tratado Norte-Americano de Livre Comércio.


(North American Free Trade Agreement) ou


NAFTA é um tratado envolvendo Canadá, México
e Estados Unidos.
 Tem o Chile como associado, numa atmosfera de livre
comércio, com custo reduzido para troca de
mercadorias entre os três países.

 O NAFTA entrou em vigor em 1º de janeiro de 1994.



Objetivos

• Eliminar as barreiras alfandegárias, e facilitar o movimento de produtos e serviços entre os territórios dos países participantes;

• Promover condições para uma competição justa dentro da área de livre comércio;

• Aumentar substancialmente oportunidades de investimento dos países participantes;


• Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos de propriedade intelectual no território de cada um dos
participantes;

• Criar procedimentos efetivos para a implementação e aplicação deste tratado, para sua administração conjunta e para a
resolução de disputas;

• Estabelecer uma estrutura para futura cooperação trilateral, regional e multilateral para expandir e realçar os benefícios deste
acordo.

• Diminuir a imigração clandestina partindo do México para os Estados Unidos.


Críticas

• alguns consideram que consolidou o comércio regional


na América do Norte;

• beneficiou a economia mexicana e ajudou-a a enfrentar a


concorrência representada pelo Japão e União Européia;

• outros defendem que apenas transformaram o Canadá e


México em "colônias" dos EUA, piorou a pobreza no
México e aumentou o desemprego nos EUA.
União Européia
Antecedentes

• A União Europeia (UE), anteriormente designada por Comunidade Econômica


Europeia, é uma organização internacional constituída atualmente por 27
estados membros.

• Foi estabelecida com este nome pelo Tratado de Maastricht em 1992, mas
muitos aspectos desta união já existiam desde a década de 50.

• A União tem sedes em Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo.


• A União Europeia tem muitas facetas, sendo as mais importantes o mercado


único europeu (união aduaneira), uma moeda única e políticas agrícola, de
pescas, comercial e de transportes comuns.

• A União Europeia desenvolve também várias iniciativas para a coordenação


das actividades judiciais e de defesa dos Estados Membros.
Estados Membros
União Européia

• O principal objetivo econômico da União


Européia é promover uma economia livre,
concorrencial e sem barreiras comerciais tanto ao
nível das mercadorias, dos capitais, como dos
seus cidadãos e, sobretudo, dos seus
trabalhadores.

ALCA

A Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) é um acordo comercial idealizado


pelos Estados Unidos.


 Foi proposto para todos os países da América, exceto Cuba, segundo o qual seriam
gradualmente derrubadas as barreiras ao comércio entre os estados-membros e prevê a
isenção de tarifas alfandegárias para quase todos os itens de comércio entre os países
associados.

Este acordo foi estabelecido na Cúpula das Américas realizada em Miami, EUA, em

24 de Dezembro de 24/12/1994]]. O projeto é resultado da tendência, no contexto da


globalização, onde os países procuram estreitar as relações comerciais por meio de
uma integração mais efetiva, onde as trocas comerciais possam acontecer de forma
menos burocrática e com maiores incentivos.


ALCA

• A iniciativa da criação de uma Área de Livre Comércio das


Américas, lançada pelo Presidente George Bush, visa à
criação de um imenso espaço econômico hemisférico.

• Durante sete anos, as negociações foram conduzidas sem


que as sociedades tivessem conhecimento dos acordos
que estavam tramitando. O início de 2005 foi estabelecido
como prazo para a assinatura do Acordo, que deveria
passar a funcionar no final deste ano.


ALCA

• Na última reunião da ALCA, realizada em Port of


Spain, os Estados Unidos deixaram claro que não
estavam dispostos a ceder nas questões agrícolas e
antidumping.

• Ocorre que para os países do Mercosul estes temas


são fundamentais e, além disso, havia questões na
ALCA que não lhes interessados.

• Em função dos interesses distintos, as negociações


para criação da ALCA foram encerradas em 2005.

Economia Brasileira
Economia Brasileira

1. POLÍTICA FISCAL

– Política Fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a
atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à
inflação.

– Existem dois tipos de Política Fiscal

 Política Fiscal expansiva : é usada quando há uma insuficiência de demanda agregada em
relação à produção de pleno - emprego. Isto acarretaria o chamado "hiato deflacionário", onde
estoques excessivos se formariam, levando empresas a reduzir a produção e seus quadros de
funcionários, aumentando o desemprego. As medidas nesse caso seriam:

– Aumento dos gastos públicos;

– Diminuição da carga tributária, estimulando despesas de consumo e investimentos;

– Estímulos às exportações, elevando a demanda externa dos produtos;

– Tarifas e barreiras às importações, beneficiando a produção nacional.

Economia Brasileira

POLÍTICA FISCAL

– Política Fiscal restritiva:


restritiva é usada quando a demanda
agregada supera a capacidade produtiva da economia, no
chamado "hiato inflacionário", onde os estoques
desaparecem e os preços sobem.
– As medidas seriam:
» Diminuição dos gastos públicos;
» Elevação da carga tributária sobre os bens de
consumo, desencorajando esses gastos;
» Elevação das importações, por meio da redução de
tarifas e barreiras.

Economia Brasileira

2. POLÍTICA MONETÁRIA - representa a atuação das autoridades monetárias,


por meio de instrumentos de efeito direto ou induzido, com o propósito de se
controlar a liquidez global do sistema econômico.

 Política Monetária Restritiva: engloba um conjunto de medidas que tendem a reduzir o


crescimento da quantidade de moeda, e a encarecer os empréstimos. Instrumentos:

 Recolhimento compulsório: consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela dos depósitos
recebidos do público pelos bancos comerciais. Esse instrumento é ativo, pois atua diretamente
sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e, consequentemente, a
liquidez da economia.

 Assistência Financeira de liquidez: o Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais,
sob determinado prazo e taxa de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros
do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma
diminuição na liquidez.

 Venda de Títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos ele retira moeda da
economia, que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma contração dos meios de
pagamento e da liquidez da economia.


Economia Brasileira

 Política Monetária Expansiva: é formada por medidas que tendem a acelerar


a quantidade de moeda e a baratear os empréstimos (baixar as taxas de
juros). Incidirá positivamente sobre a demanda agregada.
 Os principais instrumentos são:
 Redução da Taxa de Reserva: o Banco Central diminui os valores que toma em custódia
dos bancos comerciais, possibilitando um aumento do efeito multiplicador e da liquidez da
economia

 Assistência Financeira aos Bancos Comerciais: o Banco Central, ao emprestar dinheiro


aos bancos comerciais, aumenta o prazo do pagamento e diminui a taxa de juros. Essas
medidas ajudam a diminuir a taxa de juros da economia e a aumentar a liquidez.

 Compra de títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma
expansão dos meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos. Com isso,
ocorre um aumento da liquidez.


Economia Brasileira

3. INFLAÇÃO

 Inflação é o contínuo, persistente e generalizado aumento de preços.


Consideramos quatro tipos principais:

– Inflação de demanda:
» refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à produção
disponível de bens e serviços na economia. É causada pelo
crescimento dos meios de pagamento, que não é acompanhado
pelo crescimento da produção. Ocorre apenas quando a economia
está próxima do pleno-emprego, ou seja, não pode aumentar
substancialmente a oferta de bens e serviços a curto prazo.

– Inflação de custos:
» tem suas causas nas condições de oferta de bens e serviços na
economia. O nível da demanda permanece o mesmo, mas os
custos de certos fatores importantes aumentam, levando à retração
da oferta e provocando um aumento dos preços de mercado.


Economia Brasileira

3. INFLAÇÃO

 Inflação é o contínuo, persistente e generalizado aumento de preços.


Consideramos quatro tipos principais:

– Inflação inercial:
» é a aquela em que a inflação presente é uma função da inflação
passada. Se deve à inércia inflacionária, que é a resistência que os
preços de uma economia oferecem às políticas de estabilização que
atacam as causas primárias da inflação. Seu grande vilão é a
"indexação", que é o reajuste do valor das parcelas de contratos
pela inflação do período passado.



Economia Brasileira

 4. DISTORÇÕES
 A inflação é responsável por diversas distorções na economia.
 As principais distorções ocorrem na:
 Distribuição de Renda: já que assalariados não tem a mesma capacidade de repassar os
aumentos de seus custos, como fazem empresários e governos , ficando seus orçamentos cada
vez mais reduzidos até a chegada do reajuste.
 Balança de Pagamentos, já que a nflação interna maior que a externa causa encarecimento do
produto nacional com relação ao importado o que provoca aumento nas importaçõess e redução
nas exportações.
 na Formação de Expectativas, tendo em vista que diante da imprevisibilidade da economia, o
empresariado reduz seus investimentos;
 Mercado de Capitais, pois provoca migração de aplicações monetárias para aplicações em bens
de raiz (terra, imóveis), e;
 Ilusão Monetáriaa, que é uma interpretação errada da relação de ajuste do salário nominal com o
salário real, que gera percepção de maior renda e consequentemente decisões equivocadas. As
pessoas, julgando-se mais ricas, demandam mais bens e serviços e, com oferta a pleno emprego,
causa inflação).



Economia Brasileira

TAXAS MÉDIAS DE INFLAÇÃO


 de 1958 a 1964, quando a inflação, alimentada primeiro pelo excesso de gasto público do governo JK e depois pela
crise política que desembocou no golpe militar, passou de cerca de 20% para aproximadamente 80% ao ano;

 de 1964 a 1973, quando a inflação declinou progressivamente para a faixa dos 15% ao ano, graças a um programa
bem sucedido de estabilização realizado pelo primeiro governo militar e à existência de boas condições na economia
internacional;

 Entre 1974 e 1985:


 de 1974 a 1979, período marcado pelo primeiro choque do petróleo, que apanha o Brasil quase sem produção interna
dessa fonte de energia, e por um endividamento crescente do país no exterior, numa tentativa imprudente de manter o
país crescendo no mesmo ritmo do período anterior;
 de 1979 a 1985, quando a inflação, que já havia atingido 100% ao ano no período anterior, ultrapassa os 200% ao ano, na
esteira de um segundo choque do petróleo e de um choque de juros que pegou o Brasil muito endividado e levou à
moratória da dívida externa;

 de 1986 a 1994, quando vários programas heterodoxos de estabilização, baseados no congelamento de preços,
fracassaram e levaram a inflação a patamares superiores a 1000% ao ano;

 de 1995 até agora, quando a inflação converge progressivamente para níveis muito próximos aos observados nos
países desenvolvidos, inferiores a 10% a.a.


Taxas Históricas de Inflação
PLANO REAL

 5. PLANO REAL

 O que significava a inflação para o cotidiano dos brasileiros?


 A inflação foi certamente uma das principais causas de concentração da


renda no Brasil na segunda metade do século 20, pelas razões
apontadas acima. Quem estava em bons empregos, tinha um negócio
bem estruturado e aplicações financeiras no banco podia defender-se
da inflação e até ganhar com ela.

 Ganhar em detrimento daqueles que não tinham como se defender dela,


os mais pobres, porque estes não conseguiam indexar os seus salários,
não tinham aplicações financeiras, etc.


PLANO REAL

 “Aqui jaz a moeda que acumulou, de julho de 1965 a junho de 1994, uma
inflação de 1,1 quatrilhão por cento. Sim, inflação de 16 dígitos, em três
décadas. Ou precisamente, um IGP-DI de 1.142.332.741.811.850%. Dá
para decorar? Perdemos a noção disso porque realizamos quatro
reformas monetárias no período e em cada uma delas deletamos três
dígitos da moeda nacional. Um descarte de 12 dígitos no período. Caso
único no mundo, desde a hiperinflação alemã dos anos 1920.”

 Joelmir Beting – 1994.


PLANO REAL

 5. PLANO REAL
LANÇADO EM 27 DE FEVEREIRO DE 1994, NO GOVERNO DE ITAMAR

FRANCO, tendo como Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.


 O que significava a inflação para o cotidiano dos brasileiros?


 Além de ser uma espécie de imposto contra o pobre, a inflação


dificultava o planejamento da vida de todas as pessoas, famílias e
empresas porque quando se tem inflação alta, crônica e crescente o
futuro é uma incógnita, mesmo o futuro imediato.

 Facilitava a trapaça e a má fé porque as pessoas tinham dificuldade de


memorizar e comparar preços de serviços e produtos.


Economia Brasileira

4. PLANO REAL – LANÇADO EM 27 DE FEVEREIRO DE 1994, NO GOVERNO DE


ITAMAR FRANCO, tendo como Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.

 Quais as tentativas dos governos para conter a inflação?


 De 1986 a 1994, houve nada menos de seis planos de estabilização fracassados:


 Cruzado 1 (fevereiro de 1986) e 2 (novembro de 1986);
 Bresser (1987);
 Verão (1988);
 Collor 1 (1990) e 2 (1991)

 A inflação retrocedia momentaneamente, mas voltava com ainda mais força


logo adiante, ao passo que a confiança em que o governo pudesse resolver o
problema diminuía a cada vez.


PLANO REAL

O Plano Real se desdobrou em três fases e, diferentemente dos


anteriores, foi anunciado antecipadamente à sociedade. Em nenhum


momento houve congelamento de preços.
 A primeira fase, que durou do final de 1993 a fevereiro de 1994 consistiu na
batalha por aprovar no Congresso medidas que assegurassem um mínimo de
controle sobre as contas públicas.

 A segunda fase transcorreu de fevereiro a junho de 1994 e foi marcada pela


progressiva cotação dos preços em URV, uma unidade real de valor, ou seja,
uma referência estável de valor. O cruzeiro novo não saiu de cena de imediato.

 A terceira fase começa com a emissão da nova moeda, o Real, em lugar dos
cruzeiros novos. A URV foi a parteira do Real.


PLANO REAL – Medidas adotadas

 1. Desindexação da economia
 Medida Adotada: O ajuste e reajuste de preços e valores passaram a ser
anualizados e obedeceriam as planilhas de custo de produção.

 Justificativa: Era necessário interromper o ciclo vicioso de corrigir valores


futuros pela inflação passada, em curtos períodos de tempo. Essa atitude
agravava a inflação, tornando-a cada vez maior. Era comum acontecer
remarcação de preços várias vezes num mesmo dia.
PLANO REAL – Medidas adotadas

 2. Privatizações
• Medida Adotada: A troca na propriedade de grandes empresas brasileiras
eliminou a obrigação pública de financiar investimentos (que causam inflação
se for feito pelo governo através da emissão de moeda sem lastro) e
possibilitou a modernização de tais empresas (sob controle estatal havia
barreiras impeditivas para tal progresso, como burocracia e falta de
recursos).
• Justificativa: A iniciativa privada tem meios próprios de financiar os
investimentos das empresas, e isto não produz inflação, e sim,
desenvolvimento, porque não envolve o orçamento do governo. Este deve
alocar recursos para outras áreas importantes. E ainda, na iniciativa privada
não há as regras administrativas orçamentárias e licitatórias, que prejudicam
a produção das empresas e a concorrência perante o mercado.
PLANO REAL – Medidas adotadas

 3. Equilíbrio fiscal
• Medida Adotada: Corte de despesas e aumento de cinco pontos percentuais
em todos os impostos federais.
• Justificativa: A máquina administrativa brasileira era muito grande e
consumia muito dinheiro para funcionar. Havia somente no âmbito federal
100 autarquias, 40 fundações, 20 empresas públicas (sem contar as
empresas estatais), além de 2 mil cargos públicos com denominações
imprecisas, atribuições mal definidas e remunerações díspares.
• Como o país não produzia o suficiente, decidiu-se pelo ajuste fiscal, o que
incluiu cortes em investimentos, gastos públicos e demissões. Durante o
governo FHC, aproximadamente 20 mil funcionários foram demitidos do
governo federal..
PLANO REAL – Medidas adotadas

 4. Abertura econômica
• Medida Adotada: Redução gradual de tarifas de importação e facilitação da
prestação de serviços internacionais.

• Justificativa: Havia temor de que o excesso de demanda por produtos e


serviços causasse o desabastecimento e a remarcação de preços,
pressionando a inflação (fato ocorrido durante o Plano Cruzado em 1986).
• Existia também a necessidade de forçar o aperfeiçoamento da indústria
nacional, expondo-a a concorrência, o que permitiria o aumento da produção
no longo prazo, e essa oferta maior de produtos tenderia a acarretar uma
baixa nos preços.
PLANO REAL – Medidas adotadas

5. Contingenciamento

• Medida Adotada: Manutenção do câmbio artificialmente valorizado.


• Justificativa: Com efeito da valorização do Real, esperava-se um aumento
das importações, com aumento da oferta de produtos e aperfeiçoamento da
indústria nacional via concorrêcia com produtos estrangeiros.
• Políticas monetárias restritivas
• Medida Adotada: Aumento da taxa básica de juros e da taxa de depósito
compulsório dos bancos. Justificativa: A taxa de juros teve inicialmente dois
propósitos: financiar os gastos públicos excedentes até que se atingisse o
equilíbrio fiscal, e reduzir a pressão por financiamentos, considerados agentes
inflacionários (esfriamento da economia). Os financiamento chegaram ter o
prazo de quitação regulado pelo governo. O compulsório dos bancos teve o
propósito de reduzir a quantidade de dinheiro disponível para empréstimos e
financiamentos dos bancos, uma vez que são obrigados a recolher
compulsoriamente uma parte dos valores ao Banco Central.
PLANO REAL – Medidas adotadas

 6. Políticas monetárias restritivas


• Medida Adotada: Aumento da taxa básica de juros e da taxa de depósito
compulsório dos bancos.
• Justificativa: A taxa de juros teve inicialmente dois propósitos: financiar os
gastos públicos excedentes até que se atingisse o equilíbrio fiscal, e reduzir a
pressão por financiamentos, considerados agentes inflacionários (esfriamento
da economia). Os financiamento chegaram ter o prazo de quitação regulado
pelo governo.

• O compulsório dos bancos teve o propósito de reduzir a quantidade de


dinheiro disponível para empréstimos e financiamentos dos bancos, uma vez
que são obrigados a recolher compulsoriamente uma parte dos valores ao
Banco Central.
PLANO REAL – Efeito sobre a inflação
Economia Brasileira

6. PLANO REAL – AS RAZÕES DO SUCESSO NO CONTROLE DA INFLAÇÃO


 A primeira é que a sociedade brasileira havia chegado a um ponto máximo de saturação com a
inflação, a tal ponto que mesmo os setores e grupos que se beneficiavam dela estavam dispostos a
virar aquela página da história.

 A segunda é o aprendizado com a experiência fracassada dos planos anteriores (alguns dos "pais do
Real" haviam participado do Cruzado 1).

 A terceira é que a economia brasileira já era mais aberta às importações do que nas vezes anteriores
(e a possibilidade de importação disciplina os preços internos).

 A quarta, mas não menos importante, foi a liderança do então ministro da fazenda Fernando Henrique
Cardoso, que conseguiu:
 reunir uma equipe econômica qualificada,
 mobilizar força política na sociedade e no Congresso e;
 conquistar dois mandatos presidenciais que permitiram avançar na consolidação da estabilidade econômica.


Economia Brasileira

 4. PLANO REAL – PRINCIPAIS MEDIDAS


 CONTROLE DOS GASTOS PÚBLICOS;
 CRIAÇÃO DE UMA MOEDA FORTE E VALORIZADA
 ELEVAÇÃO DAS TAXAS DE JUROS, PARA ATRAIR CAPITAIS;
 4. PLANO REAL – RESULTADOS DE CURTO PRAZO
 CONTROLE DA INFLAÇÃO;
 AUMENTO DO DÉFICIT COMERCIAL;
 AUMENTO DO DÉFICIT PÚBLICO;
 AUMENTO DA VULNERABILIDADE EXTERNA;
 AUMENTO DO DESEMPREGO;
 SUCATEAMENTO DA INDÚSTRIA;
 AUMENTO DAS DESIGUALDADE SOCIAIS.
Economia Brasileira

 6. PLANO REAL – RESULTADOS DE LONGO PRAZO



CONTROLE DA INFLAÇÃO;
 Manutenção de baixas taxas inflacionárias e referências reais de valores;
 Aumento do poder aquisitivo das famílias brasileiras;
 Modernização do parque industrial brasileiro;
 Crescimento econômico com geração de empregos.


“A estabilidade monetária é o fator condicionante.

A prosperidade econômica é o fator condicionado.”
 Pedro Malan

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