Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Economia
Instrutor:
Edson Augusto
Economia
Aula 1
üApresentação
üDidática
üProvas - Datas
üSegunda Chamada - Datas
üNúmero de Faltas
üObjetivos do Curso
edsonaugusto2@hotmail . c
om
Fundamentos da Análise Econômica
Objetivos da Economia
üSegundo Adam Smith, autor do livro a Riqueza
das Nações, a economia permite ao legislador
dois objetivos distintos:
“suprir renda ou produtos em abundância para o povo,
ou melhor ainda, possibilitar que provenham renda ou
proventos por si só”.
“suprir o Estado com uma renda suficiente para os
serviços públicos”. Assim povo e soberanos
enriqueceriam.
Fundamentos da Análise Econômica
Porque estudar Economia?
Economia x Outras Disciplinas
Economia x Indivíduos
O dia a dia da economia
Juros
Renda per capita
Superávit fiscal
Crédito x juros
Emprego x juros
Câmbio x exportações
Juros x inflação
Fundamentos da Análise Econômica
Pergunta do dia
Porque a alta do preço café reduz a demanda
por açúcar?
Porque o aumento a taxa de juros reduz o
crescimento da economia?
Objeto de Estudo da Ciência Econômica
são ESCASSOS.
RECURSOS -
naturais: água, terra, luz solar, madeira, minerais
humanos: mão-de-obra, educação, treinamento
Capital físico: prédios, máquinas, sistemas viários
tecnologia: forma de utilização dos recursos para
produzir bens, da maneira mais eficiente possível.
Definição de Economia
•
• é a ciência social que estuda o emprego
dos recursos produtivos escassos na
produção de bens e serviços, de modo a
distribuí-los entre as várias pessoas e
grupos da sociedade, com o objetivo de
satisfazer às necessidades humanas.
Problemas Econômicos Básicos
econômicas:
Recursos Naturais;
Recursos Humanos;
Capital;
Tecnologia;
Empresariedade.
Sistemas Econômicos
Agentes Econômicos
Famílias;
Empresas;
Governo;
Sistemas Econômicos
Agentes Econômicos
As famílias detém a posse e o domínio dos fatores de
produção, colocando-os à disposição dos fatores de
produção.
As empresas, embora variem segundo diversos
Sistema Capitalista
Sistema Socialista
Sistema de Economia Mista
Capitalismo
Principais Características
Propriedade privada dos meios de produção
Trabalho assalariado
Livre iniciativa
Liberalismo
se o trabalho assalariado.
A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes, intermediários, não nas mãos dos
produtores. Lucrava mais quem comprava e vendia a mercadoria, não quem produzia.
Capitalismo Industrial - O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos,
os dados expostos mostram que os países capitalistas desenvolvidos ou de Primeiro mundo apresentam uma
expectativa de vida excelente, enquanto que nos países subdesenvolvidos, as situações vão se agravando pelo
fato de haver pouca acessibilidade às condições básicas.
Cuba.
Na prática, Cuba tornou-se um país fechado, o povo não tem direito à democracia e
também não proporciona uma qualidade de vida digna aos cidadãos, como era de
se esperar.
Mas possui sistema de saúde e educação de alto nível
No entanto, as liberdades individuais não são respeitadas
UNIDADE DE CONTA
Compara o valor de diversas mercadorias, tornando
possível saber quanto valem diversos bens, isolada ou
conjuntamente.
1 casa + 1 carro + 1 terreno
Introdução à Teoria Monetária
Funções da Moeda
RESERVA DE VALOR
Representa um direito que seu possuidor tem sobre as
mercadorias.
A moeda não precisa ser gasta imediatamente,
podendo ser guardada para uso posterior
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
MOEDA MERCADORIA
Trocas Indiretas
Progressivamente, uma mercadoria de interesse geral passou
a ser empregada como medida de valor das demais e tornou-
se o padrão de troca.
Produtor troca seu produto por moeda mercadoria e efetua
compra do que deseja
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
MOEDA SIMBÓLICA
Dificuldades de avaliar e pesar o metal levam ao
surgimento da moeda cunhada.
Reis garantiam o valor do metal e impõem o uso,
passando a ser obrigatório e legal.
Início da monetização de quase todas as relações e
transações comerciais.
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
As moedas, ou unidades monetárias, equivaliam às unidades de peso.
Na Inglaterra, por exemplo, a unidade monetária chamou-se libra
esterlina, que correspondia a uma libra de prata.
Verificou-se posteriormente que para servir de meio de circulação a
moeda não precisava ter necessariamente um valor intrínseco.
Assim, os governos diminuíram o peso das moedas, mas conservaram
seu preço e poder aquisitivo. As moedas tornaram-se, então, símbolos
de valor ou símbolos monetários.
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
MOEDA ESCRITURAL
Surgimento dos Bancos
Nesse processo surgiram os certificados bancários.
Inicialmente, o valor nominal dessa moeda em papel era garantido pelo ouro
depositado no banco emissor.
Os bancos emitiam recibos ou notas cujo montante representava exatamente o
valor dos depósitos em moeda metálica, e o portador dessas notas sabia que a
qualquer momento poderia converter o papel em ouro ou moeda metálica no
banco emissor.
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
MOEDA ESCRITURAL
Aos primeiros certificados, de caráter nominativo, e que só podiam ser transmitidos por
endosso, seguiram-se os certificados ao portador.
Do papel conversível em metal passou-se à moeda fiduciária, o papel-moeda, cujo poder
liberatório se funda em sua aceitação geral e na disposição legal que lhe dá curso
forçado.
No regime de papel-moeda inconversível, a moeda que circula -- por exemplo, libra,
dólar, franco ou real -- não tem relação direta com qualquer valor de metal ou outra
mercadoria.
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MOEDA
MOEDA SOFISTICADA
Registros eletrônicos
Cartões de Crédito
Formação dos Agregados Monetários
Introdução à Teoria Monetária
Evolução da Moeda
AUTORIDADES MONETÁRIAS:
Conselho Monetário Nacional – CMN
Banco Central – BC
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
OBJETIVO
impedir variações generalizadas dos preços (inflação) capazes
de perturbar o processo de crescimento sustentado da economia.
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
M0
O M0 compreende o dinheiro que tem liquidez total, é aceito livremente por
todos e não gera rendimentos por si só.
Compreende:
Papel moeda em poder do público
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
M1
Assim como M0 compreende o dinheiro que tem liquidez total, é aceito livremente
por todos e não gera rendimentos por si só.
Compreende:
Depósitos à vista em conta corrente nos bancos comerciais, públicos e privados, aí incluídos o
Banco do Brasil e a carteira comercial da Caixa Econômica.
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
M2, M3 E M4
São os ativos financeiros não-monetários, constituídos por diferentes tipos de títulos
e aplicações que rendem juros aos aplicadores
Dão sustentação às operações que se realizam nos mercados de crédito e nos mercados de
capitais.
Em 09/2001, dentro do conceito de padronização internacional, foram introduzidas pelo BC
alterações conceituais de forma a definir os meios de pagamento ampliados (denominados de
M2, M3 e M4) a partir do sistema emissor de títulos e afins.
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
M2
é o conceito de moeda que, além do M1, inclui:
os depósitos especiais remunerados;
os depósitos em poupança;
Títulos privados
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
M3
O M3 é o conceito de moeda que, além do M2, inclui as cotas dos fundos
de renda fixa e as operações compromissadas com títulos federais.
Cotas de Fundo de Renda Fixa;
Títulos Públicos.
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
M4
O M4 é o conceito que, além de abranger o M3 e, portanto, inclui o sistema
emissor representado pelos governos no que corresponde aos títulos
públicos federais (registrados no Selic) e aos títulos públicos estaduais e
municipais, em poder do setor não-financeiro.
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
Introdução à Teoria Monetária
Os agregados monetários
ATIVOS FINANCEIROS -
ATIVO
PAPEL MOEDA EM PODER DO PÚ
M0=
DEPÓSITOS À VISTA NO SISTEM
M1=
Introdução à Teoria Monetária
OS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
Intermediários Bancários;
Intermediários Não Bancários;
Banco Central
Introdução à Teoria Monetária
OS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
INTERMEDIÁRIOS BANCÁRIOS – criam moeda
PRINCIPAIS FUNÇÕES:
Intermediação Financeira: deslocar recursos de unidades superavitárias para unidades
deficitárias;
Transmutação de ativos: transforma ativos de baixa liquidez em ativos de alta liquidez;
Câmara de compensação: intermediar troca de moeda e cheques entre as diversas
instituições.
INTERMEDIÁRIOS BANCÁRIOS
Bancos Comerciais Privados
Bancos Públicos – BB e CEF
Bancos Estaduais
Introdução à Teoria Monetária
OS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
INTERMEDIÁRIOS NÃO-BANCÁRIOS
Bancos de Investimento;
Financeiras;
Sociedades de Crédito Imobiliário;
Sociedades de Arrendamento Mercantil – Leasing;
Corretoras de Valores.
Introdução à Teoria Monetária
OS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária
Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária
DEFINIÇÕES IMPORTANTES
Meios de pagamento: soma da moeda e poder do
público (moeda manual) e dos depósitos à vista nos
bancos comerciais, ou seja, M1.
De modo mais claro, são os agregados monetários de liquidez
imediata que não rendem juros.
Multiplicador Bancário: capacidade que os bancos têm
de criar moeda através da transmutação de ativos.
Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária
Conclusão:
A oferta de moeda pode variar em função:
1) do BACEN, que tem o monopólio das emissões de moeda;
2) pelos bancos comerciais, por meio dos depósitos à vista.
Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária
Existem 3 instrumentos de Política Monetária mais
usados:
RESERVAS OBRIGATÓRIAS
OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO
POLÍTICA DE REDESCONTO
Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária
RESERVAS OBRIGATÓRIAS
Os bancos centrais forçam os bancos comerciais a
guardar uma parte dos depósitos à vista recebidos
diariamente.
Isso afeta a capacidade dos bancos criarem
moeda através da transmutação de ativos.
Quanto maior a taxa de reserva, menor a
capacidade dos bancos criarem moeda. Assim,
o multiplicador bancário é inversamente
proporcional à taxa de reserva.
1. No Brasil, a taxa de reserva é de 70% dos depósitos
à vista;
2. Nos Estados Unidos a taxa de reserva é de 2%.
3. Na Inglaterra é de 4%.
Introdução à Teoria Monetária
Política Monetária
OPERAÇÕES DE MERCADO ABERTO (OPEN
MARKET)
Escola Clássica
Adam Smith
David Ricardo
Escola Marxista
Karl Marx
Evolução do Pensamento
Econômico
Escola Neo-clássica
Alfred Marshall
Escola Keynesiana
John Maynard Keynes
Evolução do Pensamento
Econômico
FEUDALISMO
O feudalismo foi um modo de organização social e político
baseado na relação servil.
Tem suas origens na decadência do Império Romano.
Predominou na Europa durante a Idade Média.
Evolução do Pensamento
Econômico
Contexto Histórico
MERCANTILISMO
O mercantilismo foi uma doutrina econômica que floresceu nos
séculos XVI ao XVIII através de uma prolífica literatura de
panfletos, escrita por mercantes e estadistas.
Evolução do Pensamento
Econômico
R e in a d o d e L u is X V
1 7 0 0 - I n í c i o S é c . X V I I I - In í c i o d a R e v o l u ç ã o I n d u s t ri a l
1 6 9 4 -1 7 7 4 1 7 2 3 -1 7 9 0 1 7 6 6 -1 8 8 4 1 7 7 2 -1 8 2 3 1 8 1 8 - 1 8 8 3 1 8 8 3 -1 9 4 6
F r a n ç o i s Q u e s n aA yd a m S m i t Th h o m a s M a l thDuasv i d R i c a r dKoa r l M a rx J o n h M a y n a rd K e y n e s
Evolução do Pensamento
Econômico
Contexto Histórico
François Quesnay (1694- 1774)
Obra: “O quadro econômico: Análise das
variações do rendimento de uma Nação”.
Fisiocracia
Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
As idéias dos fisiocratas se desenvolvem como críticas
ao sistema de políticas econômicas mercantilistas.
Segundo os fisiocratas:
Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
Segundo os fisiocratas, a única atividade que gera riqueza é a
agricultura. As outras são meras conseqüências das atividades
agrícolas.
Segundo Quesnay ( influenciado pelas idéias de Cantillon), “a riqueza de
um país está originalmente na natureza, porém numa forma
inadequada para uso”.
Faz-se necessário que o homem a transforme em objetos para o
consumo. Esse é o papel do trabalho humano.
Finalmente, riqueza nada mais é do que o acúmulo de objetos úteis.
Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
Assim:
RIQUEZA está originalmente na natureza, porém, numa forma
inadequada para uso por parte do homem.
Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
Os fisiocratas preocupavam-se, notadamente, com o
preço dos produtos agrícolas, que determinariam
os rendimentos dos produtores e dos proprietários.
Daí a atenção conferida à liberdade comercial e à
organização do sistema tributário.
O livre comércio sustentaria os preços.
Os tributos adequados seriam aqueles que não
deprimissem a renda dos produtores e, em
conseqüência, sua capacidade de efetuar
adiantamentos.
Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
Para finalizar, toda a análise fisiocrática está na
afirmativa de que apenas a agricultura gera
riqueza a uma Nação.
Assim, quanto maior o nível de atividade agrícola,
maior será o nível do produto, pois é a
agricultura que permite ampliar a produção
industrial com o seu excedente.
Em função disso, a agricultura é o setor a ser
incentivado.
Evolução do Pensamento
Econômico
Fisiocracia
Com a Lei Natural regulando a ordem econômica, os
homens precisavam adotar algumas medidas para
proporcionar o crescimento das atividades econômicas:
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica
O pensamento clássico dominou a Ciência
Econômica por mais de século.
Os pontos centrais da Economia Clássica eram:
Ampla liberdade de ação para empresas e indivíduos;
Fortes limitações às ações do Governo;
Livre comércio;
Livre mobilidade de capital.
A escola Clássica
Adam Smith
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Adam Smith
em 1723.
É considerado o pai da economia moderna.
Suas teorias econômicas só foram conhecidas após
sua morte.
Enquanto vivo, foi reconhecido apenas como um
grande filósofo, especialmente em função do
seu livro; Teoria dos sentimentos morais.
Naquela época, o conhecimento humano estava
limitado à Filosofia. Essa dividia-se em:
Filosofia Natural: ciências exatas e biológicas
Filosofia Moral: Ciências Humanas, que
compreendia Teologia, Ética, Jurispridência e
Receitas Públicas.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Adam Smith
Em 1764, Adam Smith , então professor de Filosofia Moral
em Glasgow, entrou em contato com os fisiocratas
durante uma viagem à França.
A publicação da obra A Riqueza das Nações de Adam
Smith, em 1776, tem sido descrita como o "efetivo
nascimento da economia como uma disciplina
separada.“
Com essa obra, Smith estabeleceu as bases científicas da
economia moderna
Suas teorias referem-se a uma drástica reformulação
conceitual e argumentativa das idéias fisiocratas.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Adam Smith
Segundo Smith, a fonte da riqueza é o trabalho produtivo;
Pregava um sistema de liberdade natural, no qual todos seriam livres
par perseguir e alcançar seus próprios interesses.
Assim, os esforços individuais trariam benefícios máximos,
resultando em mais riqueza para o indivíduo e para a sociedade.
A riqueza pode ser gerada fora da agricultura;
Uma sociedade é tão mais rica quanto mais ela estiver provida de
objetos úteis, fabricados pelo trabalho humano
Assim, a fonte da riqueza está no trabalho humano produtivo e não
na agricultura, como afirmavam os fisiocratas.
Era o auto-interesse no crescimento pessoal a forma mais rápida de
uma Nação alcançar progresso e crescimento.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Adam Smith
Contexto histórico
A pobreza aumentou bastante nos anos de guerra
contra a França;
Os aumentos nos preços dos alimentos, a
revolução agrícola, a revolução industrial e o
crescimento das cidades trouxeram à tona sérios
problemas de pobreza.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Thomas Malthus
Contexto histórico
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
O MARXISMO
Principais Relações
Taxa de Exploração;
M* = M/V
Composição Orgânica do Capital
q = c/c + v
A composição orgânica do capital é uma relação ou proporção
entre a parte constante (valor das matérias-primas, máquinas,
equipamentos e instalações) e a parte variável (força de
trabalho, cuja remuneração é o salário).
Na busca de inovações tecnológicas que lhes propiciem uma
vantagem temporária sobre seus concorrentes, os empresários
substituem a mão-de-obra (capital variável) por máquinas
(capital constante), levando a um aumento do desemprego.
O aumento do desemprego levaria à criação de um exército
industrial de reserva.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
O MARXISMO
Principais Relações
Taxa de Lucro:
r = m/c+v
A taxa de lucro é diretamente proporcional à
quantidade de trabalho não pago.
Assim, quanto menos os capitalistas pagarem aos
trabalhadores, maior será seu lucro.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola clássica – Karl Marx
O MARXISMO
A MAIS VALIA
O conceito de Mais-valia foi empregado por Karl Marx para
explicar a obtenção dos lucros no sistema capitalista.
Para Marx o trabalho gera a riqueza, portanto, a mais-valia seria
o valor extra da mercadoria.
A diferença entre o que o empregado produz e o que ele recebe.
Os operários em determinada produção produzem bens (ex:
100 carros num mês), se dividirmos o valor dos carros
pelo trabalho realizado dos operários teremos o valor do
trabalho de cada operário.
Entretanto os carros são vendidos por um preço maior, esta
diferença é o lucro do proprietário da fábrica, a esta
diferença Marx chama de valor excedente ou maior, ou
mais-valor.
Evolução do Pensamento
Econômico
A escola Marginalista
Origem da Escola Marginalista
Marginalista
O princípio de que a procura fazia os preços foi
determinante para que Marshall a sintetizasse com
a oferta, no que pode ser chamado de economia
neoclássica.
Todos os postulados do marginalismo foram essenciais,
com as devidas melhorias inerentes do processo
histórico, para a criação de outras correntes
econômicas, como o pensamento keynesiano.
Este último desempenhou grande papel na
economia global, em 1929.
O pensamento marginal tornou a economia mais exata,
de maneira geral.
John Maynard Keynes
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
John Maynard Keynes (Cambridge, 5 de junho de
1883 — Firle, East Sussex, 21 de abril de 1946), foi
um economista britânico.
Suas idéias inovadoras chocaram-se com as doutrinas
econômicas vigentes em sua época, além de ter
enorme impacto sobre a teoria política e a política
fiscal de muitos governos. Foi um dos mais
influentes economistas do século XX.
Keynes defendeu o papel regulatório do Estado na
economia, através de medidas de política monetária
e fiscal, para mitigar os efeitos adversos dos ciclos
econômicos - recessão, depressão e booms
econômicos. Keynes é considerado um dos pais da
moderna teoria macroeconômica.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
O impacto da Teoria Geral do Emprego, do Juro e da
Moeda nos meios acadêmicos e na formulação de
políticas públicas excedeu o que normalmente seria
esperado, até mesmo de pensadores tão
destacados como John Maynard Keynes.
Por exemplo:
Se o desejo de reter moeda fosse constante enquanto a
quantidade de moeda se expandisse (criação de
moeda), ocorreria a seguinte sequência de fatos
econômicos:
A taxa de juros cairia;
A demanda por investimento aumentaria;
O multiplicador aumentaria a demanda agregada;
O Pib cresceria
O emprego aumentaria.
Assim, o afrouxamento da política monetária levaria à
redução do desemprego.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
A Teoria Geral do Juro, do Emprego e da
Renda
Assim,
O emprego depende da demanda agregada, cujos
componentes são, no setor privado:
Os gatos em consumo;
E os investimentos das empresas.
O nível de gastos de investimentos depende da taxa de
juros e da taxa de retorno esperada dos novos
investimentos.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
A Teoria Geral do Juro, do Emprego e da Renda
A Política Fiscal
Keynes não confiava plenamente na política monetária.
Ele achava que a situação extremamente recessiva de meados
da década de 1930 necessitava de um vasto programa de
obras públicas financiado por empréstimos.
Esse programa melhoraria o nível de emprego e o efeito
multiplicador dos gastos do Governo elevaria ainda mais a
renda, a demanda e o emprego.
Essa análise carregava consigo implicações para políticas
sociais de amplo alcance que mudariam para sempre a
forma como os países comandavam suas economias.
Evolução do Pensamento
Econômico
John Maynard Keynes
O significado da Teoria Keynesiana
As idéias básicas expostas na Teoria Geral colocavam em
oposição direta os antigos economistas ortodoxos, para
os quais salários mais baixos propiciariam lucros mais
elevados e aumento do produto e do emprego.
- São principalmente:
- crescimento da produção e
consumo,
- pleno emprego;
- estabilidade de preços;
- o controle inflacionário, e;
- uma balança comercial favorável.
Setores produtivos
MERCADO DE
FATORES DE
PRODUÇÃO
FAMÍLIAS EMPRESAS
MERCADO DE BENS
E SERVIÇOS
Agregados macroeconômicos
PRODUTO - é a produção total de bens e servicos finais que são produzidos por uma sociedade num determinado período .
RENDA - renda pessoal ou consumo das famílias - somatório das remunerações recebidas pelos proprietários dos fatores de
produção como retribuição pela utilização de seus serviços na atividade produtiva . Ex : salário , aluguéis , juros , lucros ;
RENDA PESSOA DISPONÍVEL (RPD) é a renda com que as famílias contam para poderem consumir .
RENDA(D) = C + S
DESPESAS - é o total dos gastos efetuados pelos agentes econômicos na aquisição de bens e serviços produzidos pela
sociedade.
Investimento - refere-se às despesas voltadas para a ampliação da capacidade produtiva da economia . Ex . construção de uma
hidroelétrica, a construção ou ampliação de uma fábrica, a aquisição de novas máquinas e equipamentos por uma firma , etc.
Preços de mercado x Custos de
fatores
O Produto Nacional a preços de mercado inclui os
tributos indiretos pagos pelos consumidores e os
subsídios recebidos pelos produtores.
Produto Nacional Líquido= PNB - TInd + Sub
PN = RN
Poupança privada:
Poupança do Governo: equivalente ao superávit
primário
Renda Nacional = C + I + X - M
Identidades fundamentais
Resumo – Aula Anterior
Renda = Produto
Produto Renda
Valor Total da produção de 600 Total dos pagamentos de 800
soja salários
Juros pagos 80
Lucros 100
Importações - 52,00
Subsídios - 5,00
Depreciação - 19,00
TRANSAÇÕES CORRENTES COM O RESTO DO MUNDO (Balanço de Transações Correntes com o Resto do Mundo) (em R$ 1.000.000,00)
Depreciação - 19,00
Exportações, importações;
Fretes pagos a navios estrangeiros;
Empréstimos em moeda estrangeira;
Transferências unilaterais
Balanço de pagamentos
É composta de:
Balança Comercial
Exportações
Importações
Balança de Serviços
Transferências enviadas;
Transferências recebidas
Balança de Capitais
Ingresso de Capitais
Empréstimos do Exterior (Empresas)
Redução de reservas Internacionais
Empréstimos do FMI (Governo)
Balanço de pagamentos
1. BALANÇA DE TRANSAÇÕES CORRENTES
1.1. BALANÇA COMERCIAL
DÉBITO CRÉDITO
2. Balança de Capitais
Saída de Capitais 6.000,00 Ingresso de Capitais 5.000,00
CONCEITOS
desemprego e desigualdade
Melhoria dos indicadores de saúde, nutrição,
Cracterísticas Comuns dos Países
em Desenvolvimento
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
Taxa de crescimento da população
2,5
1,5
0,5
-0,5
Produto Interno Bruto, em US$
12.000.000
10.000.000
8.000.000
6.000.000
4.000.000
2.000.000
0
PIB per capita, em US$
40000
35000
30000
25000
20000
15000
10000
5000
0
Taxa de mortalidade infantil, por
1.000 nascidos vivos 2002
120
100
80
60
40
20
0
Expectativa de vida ao nascer, em
anos
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO
HUMANO
• http://pt.wikipedia.org/wiki/IDH_Mundial_em_20
•
• http://pt.wikipedia.org/wiki/IDH_dos_Estado
s_Brasileiros
Distribuição de Renda e
Desigualdades Social
ÍNDICE DE GINI
1.O Índice de Gini constitui uma das medidas usuais para medir o grau de
concentração da renda de uma localidade, região ou país.
2.
3.Concentração de renda é o processo pelo qual a renda, proveniente de
lucro, de salário, de aluguéis, juros e de outros rendimentos, converge
para um grupo privilegiado de pessoas.
ÍNDICE DE GINI
ÍNDICE DE GINI
oferta de trabalho.
Portanto, seu funcionamento está intimamente ligado à Lei da
Oferta e da Procura.
As relações num sistema típico de mercado onde se
Desempregados/PEA.
indica a proporção da PEA que se encontra na situação de
desemprego aberto ou oculto.
Todas as taxas de desemprego divulgadas, referentes a tipos
específicos de desemprego (aberto ou oculto) ou a atributos
pessoais selecionados, são calculadas como uma proporção da
PEA.
INDICADORES MAIS IMPORTANTES
DO MERCADO DE TRABALHO
Rendimentos – divulga-se:
– a) rendimento médio: refere-se à média
trimestral do rendimento mensal real no
trabalho principal.
– b) distribuição dos rendimentos:
rendimentos indica os
valores máximos recebidos pelos 10% e 25%
mais pobres, os valores mínimos recebidos
pelos 25% e 10% mais ricos, e o rendimento
mediano, que divide a população entre os 50%
que têm os rendimentos mais baixos e os 50%
que têm os rendimentos mais altos.
MERCADO DE TRABALHO
TAXA DE CÂMBIO:
é a medida pela qual a moeda de um país
qualquer pode ser convertida em moeda de
outro país.
CONCEITOS BÁSICOS
TAXA DE CÂMBIO
EXPORTADOR DE CAFÉ
R$/US$ EM US$ EM R$
R$/US$ EM US$ EM R$
Os fluxos de comércio e serviços entre as nações tiveram rápida expansão em função do crescimento da renda e da
liberalização do comércio
GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA X
GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA
GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA X
GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA
GLOBALIZAÇÃO
Principais conseqüências:
ALALC – 1960
ALADI – 1980
Declaração de Iguaçu
Assinada em 1985, entre os presidentes Raul Alfonsin e José
Sarney
Foi a base para a integração econômica dos países do chamada Cone Sul.
Tratado de Assunção
O Tratado de Assunção foi um tratado assinado em 26 de março de 1991, entre a
Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, com o objetivo de estabelecer um mercado
comum entre os países acordados, formando então o popularmente conhecido
Mercosul, Mercado Comum do Sul.
• O Mercosul tem como Estados Associados Bolívia (1996), Chile (1996), Peru (2003), Colômbia (2004)
e Equador (2004).
•
• Bolívia, Equador, Colômbia e Peru integram a Comunidade Andina (CAN), bloco com que o Mercosul
também firmará um acordo comercial.
•
• O status de Estado Associado é atribuído por Decisão do Conselho do Mercado Comum. Para aceder
a esse status, a Decisão CMC N° 18/04, que dispõe sobre a admissão de novos Estados Associados
no Mercosul, exige, no seu artigo 1°, a assinatura prévia de Acordos de Complementação Econômica
(ACEs), instrumentos bilaterais firmados entre o Mercosul e outros membros da ALADI.
•
• Nesses acordos se estabelece um cronograma para a criação de uma zona de livre comércio com os
Estados Partes do Mercosul e uma gradual redução de tarifas entre o Mercosul e os Estados
signatários. Além de poder participar na qualidade de convidado nas reuniões dos organismos do
Mercosul, os Estados Associados também podem ser signatários de Acordos sobre matérias comuns.
•
PAÍSES INTEGRANTES DO
MERCOSUL
PAÍSES INTEGRANTES DO
MERCOSUL
ESTADOS ASSOCIADOS
• O Mercosul tem como Estados Associados Bolívia (1996), Chile (1996), Peru (2003), Colômbia (2004) e
Equador (2004).
•
• Bolívia, Equador, Colômbia e Peru integram a Comunidade Andina (CAN), bloco com que o Mercosul
também firmará um acordo comercial.
•
• O status de Estado Associado é atribuído por Decisão do Conselho do Mercado Comum. Para aceder a
esse status, a Decisão CMC N° 18/04, que dispõe sobre a admissão de novos Estados Associados no
Mercosul, exige, no seu artigo 1°, a assinatura prévia de Acordos de Complementação Econômica
(ACEs), instrumentos bilaterais firmados entre o Mercosul e outros membros da ALADI.
•
• Nesses acordos se estabelece um cronograma para a criação de uma zona de livre comércio com os
Estados Partes do Mercosul e uma gradual redução de tarifas entre o Mercosul e os Estados signatários.
•
• Além de poder participar na qualidade de convidado nas reuniões dos organismos do Mercosul, os
Estados Associados também podem ser signatários de Acordos sobre matérias comuns.
•
PAÍSES INTEGRANTES DO
MERCOSUL
Estados Partes Argentina (1991) Brasil (1991) Paraguai (1991) Uruguai (1991) Venezuela (2009)
Estados Associados Bolívia (1996) Chile (1996) Peru (2003) Colômbia (2004) Equador (2004)
País PIB (PPC) em milhões PIB (PPC) per capita População(2007) IDH
Brasil 2.013.893 11.037 189.011.861 0,813
Já o fluxo comercial com a Argentina foi de US$ 22,77 bilhões, contra US$
19,15 bilhões no ano anterior.
Em 2007, o Brasil exportou US$ 1,5 bilhão para o Uruguai - 86% foram
produtos manufaturados como óleo diesel, automóveis, autopeças e
celulares.
Os principais produtos comprados do Uruguai foram malte não torrado, garrafas plásticas,
arroz, trigo, carnes desossadas e leite em pó.
Participação dos países no PIB do
Mercosul
Economia
NAFTA
NAFTA
Objetivos
• Eliminar as barreiras alfandegárias, e facilitar o movimento de produtos e serviços entre os territórios dos países participantes;
• Promover condições para uma competição justa dentro da área de livre comércio;
• Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos de propriedade intelectual no território de cada um dos
participantes;
• Criar procedimentos efetivos para a implementação e aplicação deste tratado, para sua administração conjunta e para a
resolução de disputas;
• Estabelecer uma estrutura para futura cooperação trilateral, regional e multilateral para expandir e realçar os benefícios deste
acordo.
•
Críticas
• Foi estabelecida com este nome pelo Tratado de Maastricht em 1992, mas
muitos aspectos desta união já existiam desde a década de 50.
Foi proposto para todos os países da América, exceto Cuba, segundo o qual seriam
gradualmente derrubadas as barreiras ao comércio entre os estados-membros e prevê a
isenção de tarifas alfandegárias para quase todos os itens de comércio entre os países
associados.
Este acordo foi estabelecido na Cúpula das Américas realizada em Miami, EUA, em
ALCA
1. POLÍTICA FISCAL
– Política Fiscal é a manipulação dos tributos e dos gastos do governo para regular a
atividade econômica. Ela é usada para neutralizar as tendências à depressão e à
inflação.
–
– Existem dois tipos de Política Fiscal
–
Política Fiscal expansiva : é usada quando há uma insuficiência de demanda agregada em
relação à produção de pleno - emprego. Isto acarretaria o chamado "hiato deflacionário", onde
estoques excessivos se formariam, levando empresas a reduzir a produção e seus quadros de
funcionários, aumentando o desemprego. As medidas nesse caso seriam:
–
– Aumento dos gastos públicos;
–
– Diminuição da carga tributária, estimulando despesas de consumo e investimentos;
–
– Estímulos às exportações, elevando a demanda externa dos produtos;
–
– Tarifas e barreiras às importações, beneficiando a produção nacional.
Economia Brasileira
POLÍTICA FISCAL
Recolhimento compulsório: consiste na custódia, pelo Banco Central, de parcela dos depósitos
recebidos do público pelos bancos comerciais. Esse instrumento é ativo, pois atua diretamente
sobre o nível de reservas bancárias, reduzindo o efeito multiplicador e, consequentemente, a
liquidez da economia.
Assistência Financeira de liquidez: o Banco Central empresta dinheiro aos bancos comerciais,
sob determinado prazo e taxa de pagamento. Quando esse prazo é reduzido e a taxa de juros
do empréstimo é aumentada, a taxa de juros da própria economia aumenta, causando uma
diminuição na liquidez.
Venda de Títulos públicos: quando o Banco Central vende títulos públicos ele retira moeda da
economia, que é trocada pelos títulos. Desta forma há uma contração dos meios de
pagamento e da liquidez da economia.
Economia Brasileira
Compra de títulos públicos: quando o Banco Central compra títulos públicos há uma
expansão dos meios de pagamento, que é a moeda dada em troca dos títulos. Com isso,
ocorre um aumento da liquidez.
Economia Brasileira
3. INFLAÇÃO
3. INFLAÇÃO
Economia Brasileira
4. DISTORÇÕES
A inflação é responsável por diversas distorções na economia.
As principais distorções ocorrem na:
Distribuição de Renda: já que assalariados não tem a mesma capacidade de repassar os
aumentos de seus custos, como fazem empresários e governos , ficando seus orçamentos cada
vez mais reduzidos até a chegada do reajuste.
Balança de Pagamentos, já que a nflação interna maior que a externa causa encarecimento do
produto nacional com relação ao importado o que provoca aumento nas importaçõess e redução
nas exportações.
na Formação de Expectativas, tendo em vista que diante da imprevisibilidade da economia, o
empresariado reduz seus investimentos;
Mercado de Capitais, pois provoca migração de aplicações monetárias para aplicações em bens
de raiz (terra, imóveis), e;
Ilusão Monetáriaa, que é uma interpretação errada da relação de ajuste do salário nominal com o
salário real, que gera percepção de maior renda e consequentemente decisões equivocadas. As
pessoas, julgando-se mais ricas, demandam mais bens e serviços e, com oferta a pleno emprego,
causa inflação).
Economia Brasileira
de 1958 a 1964, quando a inflação, alimentada primeiro pelo excesso de gasto público do governo JK e depois pela
crise política que desembocou no golpe militar, passou de cerca de 20% para aproximadamente 80% ao ano;
de 1964 a 1973, quando a inflação declinou progressivamente para a faixa dos 15% ao ano, graças a um programa
bem sucedido de estabilização realizado pelo primeiro governo militar e à existência de boas condições na economia
internacional;
de 1986 a 1994, quando vários programas heterodoxos de estabilização, baseados no congelamento de preços,
fracassaram e levaram a inflação a patamares superiores a 1000% ao ano;
de 1995 até agora, quando a inflação converge progressivamente para níveis muito próximos aos observados nos
países desenvolvidos, inferiores a 10% a.a.
Taxas Históricas de Inflação
PLANO REAL
5. PLANO REAL
PLANO REAL
“Aqui jaz a moeda que acumulou, de julho de 1965 a junho de 1994, uma
inflação de 1,1 quatrilhão por cento. Sim, inflação de 16 dígitos, em três
décadas. Ou precisamente, um IGP-DI de 1.142.332.741.811.850%. Dá
para decorar? Perdemos a noção disso porque realizamos quatro
reformas monetárias no período e em cada uma delas deletamos três
dígitos da moeda nacional. Um descarte de 12 dígitos no período. Caso
único no mundo, desde a hiperinflação alemã dos anos 1920.”
5. PLANO REAL
LANÇADO EM 27 DE FEVEREIRO DE 1994, NO GOVERNO DE ITAMAR
Economia Brasileira
PLANO REAL
A terceira fase começa com a emissão da nova moeda, o Real, em lugar dos
cruzeiros novos. A URV foi a parteira do Real.
PLANO REAL – Medidas adotadas
1. Desindexação da economia
Medida Adotada: O ajuste e reajuste de preços e valores passaram a ser
anualizados e obedeceriam as planilhas de custo de produção.
2. Privatizações
• Medida Adotada: A troca na propriedade de grandes empresas brasileiras
eliminou a obrigação pública de financiar investimentos (que causam inflação
se for feito pelo governo através da emissão de moeda sem lastro) e
possibilitou a modernização de tais empresas (sob controle estatal havia
barreiras impeditivas para tal progresso, como burocracia e falta de
recursos).
• Justificativa: A iniciativa privada tem meios próprios de financiar os
investimentos das empresas, e isto não produz inflação, e sim,
desenvolvimento, porque não envolve o orçamento do governo. Este deve
alocar recursos para outras áreas importantes. E ainda, na iniciativa privada
não há as regras administrativas orçamentárias e licitatórias, que prejudicam
a produção das empresas e a concorrência perante o mercado.
PLANO REAL – Medidas adotadas
3. Equilíbrio fiscal
• Medida Adotada: Corte de despesas e aumento de cinco pontos percentuais
em todos os impostos federais.
• Justificativa: A máquina administrativa brasileira era muito grande e
consumia muito dinheiro para funcionar. Havia somente no âmbito federal
100 autarquias, 40 fundações, 20 empresas públicas (sem contar as
empresas estatais), além de 2 mil cargos públicos com denominações
imprecisas, atribuições mal definidas e remunerações díspares.
• Como o país não produzia o suficiente, decidiu-se pelo ajuste fiscal, o que
incluiu cortes em investimentos, gastos públicos e demissões. Durante o
governo FHC, aproximadamente 20 mil funcionários foram demitidos do
governo federal..
PLANO REAL – Medidas adotadas
4. Abertura econômica
• Medida Adotada: Redução gradual de tarifas de importação e facilitação da
prestação de serviços internacionais.
5. Contingenciamento
A primeira é que a sociedade brasileira havia chegado a um ponto máximo de saturação com a
inflação, a tal ponto que mesmo os setores e grupos que se beneficiavam dela estavam dispostos a
virar aquela página da história.
A segunda é o aprendizado com a experiência fracassada dos planos anteriores (alguns dos "pais do
Real" haviam participado do Cruzado 1).
A terceira é que a economia brasileira já era mais aberta às importações do que nas vezes anteriores
(e a possibilidade de importação disciplina os preços internos).
A quarta, mas não menos importante, foi a liderança do então ministro da fazenda Fernando Henrique
Cardoso, que conseguiu:
reunir uma equipe econômica qualificada,
mobilizar força política na sociedade e no Congresso e;
conquistar dois mandatos presidenciais que permitiram avançar na consolidação da estabilidade econômica.
Economia Brasileira
“A estabilidade monetária é o fator condicionante.
A prosperidade econômica é o fator condicionado.”
Pedro Malan