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TROMBOFILIA

• DISCIPLINA DE HEMATOLOGIA
• Prof. Gilmar Pacheco
TROMBOFILIA

HIPERCOAGULABILIDADE

ESTADO PRÉ-TROMBÓTICO
TROMBOFILIA
TROMBOSE SEM CAUSA APARENTE
– Def. ATIII 1 a 2%
– Def. proteína C 2 a 5%
– Def. proteina S 2 a 5%
– F. V Leiden 20 a 50%
– Mutação da protrombina G20210A +/- 20 %
TROMBOFILIA
TRÍADE DE VIRCHOW

Estase Lesão vascular

Hipercoagulabilidade

Anormalidade vascular, do fluxo, da coagulação


TROMBOFILIA
• DEFINIÇÕES: 
1 - Termo usado para descrever distúrbios familiares ou adquiridos,
dos mecanismos hemostáticos que predispõem a trombose.
(Bristish Commitee for Standards in Haenatolog)
J Clin Pathol 1990; 43:703-709.

2 - Condições nas quais as alterações sangüíneas são responsáveis pela

trombose. (M. Verstraet, J Vermylen).


TROMBOSE Ed. SAVIER 1989.

3 - grupo de distúrbios patológicos hereditários ou adquiridos que


causa
tendência patológica trombose ou aumenta o risco de trombose
(Andrew I.Schafer)
Thrombotic disorders: Hypercoagulable states Cecil Textbook of
Medicine 21ª Ed (2000)
TROMBOFILIA
DEFINIÇÕES
Situação na qual a alteração sangüinea é a
responsável pelo aparecimento de trombose

Uma condição fisipatologica que aumenta o


risco de trombose
Esquema global
Lesão vascular

Exposição de colágeno

Fator
Ativação Fosfolipídeo
Serotonina tecidual
plaquetária plaquetário
Tromboxane A2, ADP
Cascata de
coagulação
Vasoconstrição Agregação plaquetária
sanguínea
Tampão hemostático primário
Trombina
Fluxo Fusão plaquetária
sanguíneo
Fibrina
reduzido
Tampão hemostático estável
Mecanismos que limitam a
coagulação
• Normalização do fluxo sanguíneo

• Remoção dos fatores ativados (fígado)

• Inibidores fisiológicos (AT / PC+PS)


(AT + heparina → bloqueia trombina)
(PCa + PS → inativa os fatores Va e VIIIa)

• Fibrinólise
   Plaquetas         Plasminogênio
   Fibrinogênio            t-PA
   Fatores VIII, IX, XI, …                 
          
 
                HIPOFIBRINÓLISE

HIPERCOAGULAÇÃO

Inibidores da coagulação    Inibidores da fibrinolise
    AT   PAI
    PC   TAFI
    PS  
PAIs “plasminogen activator inhibitors”
TAFI “thrombin-activatable fibrinolysis inhibitor”,
Ação inibitória da AT-heparina
Heparina 
XI XIa ativada

I  

IX IXa Antitrombina III

 a
  t
  i
  v
  a
VIII

  d
  o
PF3 X           Xa

  s
V

Protrombina Trombina

Fibrinogênio Fibrina
Principais anomalidades da 
coagulação predisponente a  
thromboses venosa
 ADQUIRIDAS
  - ACC de type lupus, antiphospholipides

 CONGÊNITAS
  - Déficits en inhibiteurs de la coagulation
  AT : 1ª deficiência décrit en  1965
  PC :                                     1981
   PS :                                     1984
  - Resistência a PC activada     1993
   mutação FV Leiden        1994
   - Facteur II G20210A        1996
   Protéine C
          Trombina
              Trombomoduline

 Protéine C ativada 
     Protéine S
                              Phospholipides

Facteur VIII           Facteur V
F XIIa
F XIa
F Xa
AT F IXa PC-PS
F VIIIa
F VIIa
F Va
Thrombine
SISTEMA FIBRINOLÍTICO

tPA = ativador tissular do plasminogênio

PAI = inibidor do ativador do plasminogênio


DESEQUILIBRIO DA HEMOSTASIA

1- Aumento da atividade do sistema da coagulação;


2- Diminuição da atividade moduladora da coagulação

(anticoagulação);
3- Aumento da atividade plaquetária;
4- Diminuição da atividade fibrinolítica;
5- Anormalidade endotelial.
6- Diminuição da função hepática
TROMBOFILIA
CLASSIFICAÇÃO

HEREDITÁRIA
TROMBOFILIA
ADQUIRIDA
TROMBOFILIA
HEREDITÁRIA

⇒Deficiência de antitrombina (III)


⇒Deficiência de proteína C
⇒Deficiência de proteína S
⇒Fator V Leiden (fator V resistente a proteína C ativada)
⇒Protrombina G20210A
⇒Hiper-homocisteinemia
DEFICIÊNCIA ANTITROMBINA III
 Histórico: 1965 Escandinávia
 Ação: trombina, fatores IXa, Xa, XIa, XIIa e
calicreina
 Genética: autossômica dominante (Fenótipo tipo I
e tipo II)
 Frequência heterozigoto assintomático: 1/350
 Prevalência de sintomáticos: 1/ 2.000 a 1/ 5.000
 1% dos tromboembolismo e 2,5% dos recorrentes
com < 45 anos
 Incidência acumulativa 15% 19anos; 50% 29anos;
85% com + 40anos
 Aconselhável manter sob anticoagulação ...
DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA C
⇒Caracterização: glicoproteína dependente da vit. K
⇒Ação: ativada p/ trombomodulim
⇒inibe fatores Va e VIIIa
⇒cofator proteína S
⇒Genética: autossômica dominante (Fenótipo tipo I e tipo II)
⇒Representa 3 a 4% tromboembolismo venoso
⇒Prevalência 1/ 200 a 1/300 (1/500 quando usado análise ADN)
⇒necrose de pele ao iniciar Cumarínico
DEFICIÊNCIA DE PROTEÍNA S
 Função: cofator da proteína C

 Ação: livre (60%) anti fator Va e VIIIa;

 35 a 40% ligada a C4b

 Clínica: similar a def. de proteína C

 Prevalência desconhecida

 2-3% dos pacientes com trombose


Fator V Leiden
(fator V resistente a proteina C ativada)

fator V resistente a proteína C ativada


em 1981 descrito 1 a
família com trombose

transmissão autossômica dominante (G1691A)

prevalência 3 a 7%
10 a 64% dos tromboembolismo
VARIANTE G20210A DA
PROTROMBINA

Mutação do gene da protrombina – subs.


de G por A na posição 20210

presente em 2% da população
6 a 18% dos tromboembolismos
venoso
TROMBOFILIA
OUTRAS POSSÍVEIS CAUSAS 
Deficiência de plasminogênio e displaminogenemia
Defeito na sint. ou liber. do ativador do
plasminogênio

Aumento de inibidores fibrinolíticos


Disfibrinogenemia
Deficiência de cofator II da heparina,
Deficiência de fator XII,
Trombomodulim disfuncional
TROMBOFILIA

HIPER-HOMOCISTEINEMIA

(LEITURA)
TROMBOFILIA ADQUIRIDA
HIPERCOAGULABILIDADE SECUNDÁRIA

 Câncer
 Sindrome mieloproliferativa e HPN
 Sindrome anticorpo antifosfolipídio
 Gravidez e anticoncepcional oral
 PO e Trauma
 Def. ATIII ( síndrome nefrótica)
 Insuficiência hepática (Redução da síntese de
proteínas anticoagulantes )
TROMBOFILIA ADQUIRIDA
HIPERCOAGULABILIDADE SECUNDÁRIA 
 
 Câncer
 Pâncreas
 Adenocarcinoma tubo digestivo
 Adenocarcinoma de pulmão
 Ovário
TVP, TEP , sindrome de Trousseau e endocardite não
bacteriana trombótica (75%)
TROMBOFILIA ADQUIRIDA
HIPERCOAGULABILIDADE SECUNDÁRIA

Sindrome mieloproliferativa e HPN


 LMC
 Mielofibrose
 Policitemia vera
 Trombocitemia primária
TROMBOFILIA ADQUIRIDA
HIPERCOAGULABILIDADE SECUNDÁRIA

Sindrome anticorpo antifosfolípio


 TVP e TEP,
 aborto repetição,
 plaquetopenia
 manif. Neuropsiquiátricas
 Livedo reticular
 Laboratório
 VDRL
 Anticoagulante lúpico
 Anticardiolipina
 Plaquetopenia
TROMBOFILIA ADQUIRIDA
HIPERCOAGULABILIDADE SECUNDÁRIA

 Gravidez e anticoncepcional oral

 PO e Trauma

 Def. ATIII ( síndrome nefrótica)

 Insuficiência hepática (Redução da síntese de


proteínas anticoagulantes )
Indícios para diagnóstico de
TROMBOFILIA
Historia Familiar de trombose venosa

Trombose com menos de 45 anos

Trombose em sítio incomum

Trombose venosa idiopatica

Trombose venosa recurrente

Aborto repetidos com plaquetopenia

Trombose após provocação mínima *


* Provocação minima é definida como gravudez, use de estrogeno exogeno (contraceptivo oral ou suplementação
hormonal), ou durante viágem aérea.
TRIAGEM LABORATORIAL DE
TROMBOFILIA:
hemograma, contagem de plaquetas, hematoscopia
tempo de protrombina
tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA)
tempo de trombina
fator V Leiden
portrombina G20210A
dosagem de antitrombina III
dosagem de proteína C
dosagem de plasminogênio
dosagem de proteína S (total e livre)
testes para anticoagulante lúpico
QUANDO NÃO DEVE SER FEITO O ESTUDO?

durante a fase aguda


durante o uso de heparina
durante o uso de warfarin
durante a gravidez
durante o uso de contraceptivo oral
TROMBOSE SEM CAUSA APARENTE

 DEF. AT III 01-02%

 DEF. PROTEÍNA C 03-07%

 DEF. PROTEÍNA S 02-03%

 VAR. G20210A PROTROMBINA 06-18%

 Fator V LEIDEN 10-64%

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