O Estado Novo foi um regime político instaurado em Portugal, em 1933, através de uma nova constituição (a Constituição de 1933) e que durou 40 anos (entre 1933 e 1974). O chefe do Governo era Oliveira Salazar e era ele que controlava todos os Ministérios e dele dependiam todas as decisões relativas ao governo do país. Chama-se a este tipo de regime uma ditadura pois o poder fica concentrado nas mãos de uma pessoa ou de um grupo de pessoas. PARTIDO ÚNICO Durante a ditadura havia um partido único, a União Nacional. O Governo não permitia que houvessem vários partidos políticos. Todas as pessoas que participassem na política do país tinham que pertencer à União Nacional que foi criada em 1931. A CENSURA PRÉVIA Durante o Estado Novo as pessoas não podiam dizer o que pensavam. Não havia liberdade para se associarem ou reunirem. Em resumo não havia liberdade de expressão. O Governo criou a censura prévia, que era uma comissão que impedia que fossem publicadas nos jornais, revistas e livros ideias que não fossem de acordo com o Governo. Foi também proibido o direito à greve. A POLÍCIA POLÍTICA No Estado Novo foi criada a Polícia Internacional de Defesa do Estado (PIDE). Esta polícia era política, ou seja, perseguia em segredo todas as pessoas que eram contra o governo. As pessoas que fossem apanhadas a falar mal do Governo eram presas em cadeias, onde lhes faziam muito mal. As principais cadeias para onde eram enviadas as pessoas que eram contra o Governo eram: Caxias, Peniche e Tarrafal (Cabo Verde). A LEGIÃO PORTUGUESA A Legião Portuguesa foi criada em 1936 e era uma organização militarizada, criada pelo Governo de Salazar. O seu objectivo era “defender o património espiritual da Nação” e a ameaça comunista. A MOCIDADE PORTUGUESA A Mocidade Portuguesa destinava-se às crianças e aos jovens, entre os 7 e os 14 anos, sendo de inscrição obrigatória. O seu objectivo era desenvolver na juventude os valores patrióticos e de obediência ao Estado Novo. PROPAGANDA AO ESTADO NOVO Para garantir o apoio da população ao Estado Novo, o Governo criou um sistema de propaganda. Através dos jornais, rádio, televisão e de inúmeros cartazes defendiam-se as vantagens do regime. Os livros escolares eram únicos e obrigatórios e neles era elogiado o Governo de Salazar e os seus ideais. Trabalho elaborado por: