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- DocumentO porteiro - E essa barba ai? - Que tem? - Aqui é padrão, entende? - Padrão? - Exatamente. - Como assim "padrão"? - Todo mundo no mesmo padrão; igual, harmônico, alinhado. Tem que fazer a barba, rapaz! Se você estiver barbudo, fica diferente, descaracterizado. Somos uma equipe, por isso que todos têm que estar iguais. Entendeu agora? - Eu não estou "barbudo", só tenho barba. É limpa, lavo-a todo santo dia. Quer todo mundo igual, contrate japoneses, ora! - exclamou. - Que espécie de mundo é esse onde um porteiro é obrigado a fazer a barba e onde um homem é julgado pela aparência? - Não faça drama; que custa fazer a barba? Irá doer? Não, não vai. - Minha namorada gosta da barba, senhor. Diz que com a cara lisa, eu pareço um menino. Ela não gosta de meninos. - Que bobagem, você não é um menino! É isso o que importa. Faça a barba, OK? Eu não quero ver essa coisa aí amanhã de manhã, hein! - Desculpe, senhor; não vai dar... - Claro que dá! Com barba ou sem barba, você ainda é você e ela iráîncărcat deEdds MOliveira
- DocumentOs Niilistasîncărcat deEdds MOliveira
- Document100 Homoeróticos Mais Célebres Na História Do Brasilîncărcat deEdds MOliveira
- DocumentLúcio Cardoso e a Crônica Da Casa Assassinada a Visão Do Autor Sobre a Decadência Patriarcal Através Da Ficção.încărcat deEdds MOliveira
- DocumentA Morte, Os Mortos e o Morrer Na a Morte, Os Mortos e o Morrer Na Crônica Da Casa Assassinada de Lúcio Cardosoîncărcat deEdds MOliveira
- DocumentAntonio G. Iturbe a Bibliotecária de Auschwitzîncărcat deEdds MOliveira
- DocumentDramas Da Clausura a Literatura Dramática de Lúcio Cardosoîncărcat deEdds MOliveira
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- DocumentO Escritórioîncărcat deEdds MOliveira
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- DocumentMar de Angústiaîncărcat deEdds MOliveira
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